Lisboa - O acto bárbaro contra os activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule e um acto que exige não só uma profunda reflexão como carece uma acção concreta, coesa e alargada. Com esta NOTA pretendo transmitir a todos que este assunto de carácter humanitário esta em primeiro lugar relativamente a qualquer interesse partidário, objectivos cívicos e inclusive religioso.
Fonte: Club-k.net
Prezados líderes partidários em geral. Distintos responsáveis das associações cívicas. Estimados compatriotas em geral:
Estamos perante um problema difícil de perceber e inadmissível. E directa ou indirectamente nos atinge a todos como uma família denominada Angola. E difícil de entender que dois jovens foram brutalmente espancados até a morte e sem piedade humana demonstrada pelos responsáveis máximos associados a este triste episodie. E foi ainda outro crime cometido pelas entidades superiores que tinham profundo conhecimento do infausto e a todo custo para alvejar dividendos políticos tudo fizeram para acobertar o assunto.
Estamos todos sem palavras para exprimir este sentimento de luto e ao mesmo tempo solenemente reflectir sobre a perca prematura das duas vidas humanas que poderiam ser evitadas se em Angola fosse permitido a convivência entre irmãos com visões ideológicas contrarias.
Prezados líderes políticos e activistas cívicos como membro desta nobre familia angolana questiono: - O que pode ser feito em conjunto para exigir uma explicação complete/detalhada deste infausto através do líder da nação o presidente José Eduardo dos Santos e garantias concretas que nenhuma família em Angola passara momentos semelhantes e inexplicáveis como este?
- Será que isoladamente com comunicados será possível alvejar esta meta?
- Será que partidarizando este assunto será possível?
Estimados líderes. Neste momento necessitamos de uma reflexão conjunta. Necessitamos de um plano concreto e conjunto. Necessitamos de uma voz que represente o interesse de todos aqueles que são contra a violência.
A concretização satisfatória dos pontos acima citados só será possível se os líderes com responsabilidades acrescidas em Angola optarem pela unidade.