Lisboa – O regime angolano preparou falsos panflectos com apelos a “violência e a desordem” para apresentar aos meios de comunicação social, neste sábado, para dar a entender que os mesmos são da autoria da UNITA.

Fonte: Club-k.net

Dos documentos forjados, consta igualmente uma carta em que os seus autores colocaram as siglas da UNITA, e assinado como se fosse originário do gabinete do presidente do maior partido da oposição dando supostas ordens de subversão.

 

Numa reunião com uma delegação da UNITA, o Ministro do Interior Ângelo de Barros, fez saber  que impedia a manifestação marcada para o dia 23 de Novembro fazendo recurso aos documentos falsos.

 

Em resposta a UNITA  respondeu por escrito ao Ministério do Interior que “esta instituição baseou a sua análise em documentos falsos e probabilidades infundadas; e, em virtude de tal atitude, pretende limitar o exercício de direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos através de formas não previstas nem conformes com a Constituição.”

 

“De igual modo, o documento atribuído ao Gabinete do Presidente da UNITA, datado de 15 do corrente, que circula nas redes sociais com a referência “Orientação no 247/GAB/PRES./2013”, e referido como estando em posse do MININT, é uma peça forjada, uma fraude, cuja origem a UNITA desconhece.” Escreveu o maior partido da oposição.

 

De recordar que sempre que se realizam manifestações da sociedade civil e da oposição o regime  faz circular  panflectos e documentos falsos para culpar os manifestantes.

Por outro lado, há informações segundo as quais as autoridades planeiam colocar infiltrados na manifestação pelo respeito a vida, a fim de partirem vidros de carros e outros excessos. Os infiltrados, segundo, denuncias irão dar entrevistas a TPA, dizendo que receberam orientações da direção da UNITA, para fazerem desacatos.