Washington - As autoridades angolanas usaram, neste sábado (23), contra a população, bombas de gás lacrimogéneo, da fabricante Condor, cuja composição contém teor de tóxicos acima do internacionalmente recomendado, segundo notícias vindas do Brasil.

Fonte: Club-k.net

As referidas bombas conforme, as amostras recolhidas, foram adquiridas no Brasil e a sua exposição prolongada pode provocar alguns danos neurológicos e outros. Algumas vendedoras do mercado dos Congolenses desfaleceram conforme ilustra as imagens.

As bombas de gás lacrimogéneo da fabricante Condor foram usadas também pelo governo brasileiro contra manifestantes, este ano.

Em Julho último o  Ministério Público Federal no Rio foi forçado a investigar denúncias de que as referidas bombas de gás adquiridas pela Polícia Militar fluminense possuíam concentração de ortoclorobenzalmalonitrilo, o lacrimogêneo (CS), superior ao permitido pelas leis brasileiras.

Em Angola, a Polícia Nacional usou as bombas de gás lacrimogéneo a partir de helicóptero e também no contacto horizontal contra manifestantes.

Alguns populares de forma a se protegerem tiveram de colocar contentores de lixo nas estradas criando bloqueio para que a polícia não avançasse contra a população.

A polícia atirou igualmente o mesmo tóxico contra o líder da UNITA, Isaías Samakuva. O jovem (de camisola amarela na fotografia) vitima do mesmo gás acabou por morrer após a polícia rejeitar que fosse socorrido pelos populares, ao qual se destacava o deputado José Pedro Ktchiungo, do “Galo Negro”.