Paris - É com muita dor e tristeza que recebemos a notícia do passamento físico do nosso companheiro e membro do Conselho Deliberativo Nacional, o Engenheiro Manuel Hilbert de Carvalho Ganga, ocorrido sábado, 23 de Novembro de 2013 em Luanda (Angola), vítima de assassinato pela UGP (Unidade da Guarda Presidencial).
Fonte: CASA-CE / França
O Engenheiro Hilbert Ganga foi um dos patriotas angolanos que militava para termos uma Angola melhor para todos os angolanos.
O companheiro Ganga foi um militante entusiasta, dedicado, altruísta e sobretudo muito activo e que acreditava profundamente na irreversibilidade da democratização do nosso país Angola. E é por esta razão que abraçou a causa que a Coligação CASA-CE defende desde a sua fundação a 3 de Abril de 2012.
O seu desaparecimento físico é uma perda irreparável para o país, para a CASA-CE e para a sua família biológica.
Neste momento de dor e luto, a Representação da CASA-CE na Europa inclina-se diante da memória do Companheiro Hilbert Ganga e apresenta à família enlutada, a todos os militantes da CASA-CE e aos amigos do malogrado as suas mais sentidas condolências.
A nossa oração é que o Senhor Todo Poderoso dê a toda à família e a todos os companheiros da CASA-CE e amigos do malogrado a paz no coração e a força necessária para superar este momento doloroso e difícil.
A Representação da CASA-CE na Europa está imensamente consternada, indignada e preocupada ante a falta de consideração e de valor que o regime do MPLA demonstra à vida humana em Angola. Sob o consulado do senhor José Eduardo dos Santos, e do Partido MPLA em geral, tirar a vida aos cidadãos tornou-se brincadeira de crianças.
Queremos que o Presidente da República, o seu Executivo e o Partido MPLA saibam que os angolanos não são uma manada de bois para serem exterminados em lume brando. A guerra acabou em 2002 já não há mais razão para os angolanos continuarem a morrer todos os dias vítimas de armas de fogo !
Exigimos o respeito da vida humana em Angola. Chega de impunidade ! Basta de assassinatos ! Pois, ninguém tem o direito divino de tirar a vida a quem quer que seja.
À direcção da nossa formação política, pedimos que faça tudo que estiver ao seu alcance para que o ou os culpados sejam encontrados, julgados, condenados e punidos exemplarmente. Angola é o país de todos nós e todos devemos beneficiar dos mesmos direitos e termos os mesmos deveres. Ninguém deve estar acima da lei, nem ser intocável.
Em nome da paz e da reconciliação nacional, exigimos que justiça seja feita ao nosso compatriota e companheiro de luta barbaramente assassinado pelo regime ditatorial de José Eduardo dos Santos.
Angola não tem dono !
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