Lisboa - O empresário, coleccionador de arte e genro do Presidente angolano, Sindika Dokolo, afirma por escrito ao Jornal de Negócios que “reduzir a imagem de Angola a problemas de corrupção” trata-se de “uma manipulação desonesta e contraprodutiva”. O marido de Isabel dos Santos salienta ainda que “o modelo angolano” será “daqui a 20 anos, celebrado de forma unânime”.

Fonte: noticiaoaminuto

Image“Reduzir a imagem de Angola a problemas de corrupção é uma manipulação desonesta e contra produtiva”, defende o administrador da Amorim Energia (detentora de 33,34% da Galp Energia), coleccionador de arte, marido de Isabel dos Santos e genro do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.


Em declarações por escrito ao Jornal de Negócios, Sindika Dokolo defende ainda que “o modelo angolano, daqui a 20 anos, será celebrado de forma unânime”.


A partir de São Tomé, onde se deslocou para participar na inauguração da VII bienal internacional de arte, o empresário refuta as denúncias feitas pelo jornalista e activista angolano Rafael Marques que acusa Sindika Dokolo de estar envolvido num “esquema de desvio de diamantes de Angola pela Família presidencial” e de actos ilícitos na compra de 72% da joalharia suíça De Grisogono.


O empresário prefere, nestas declarações ao Jornal de Negócios, destacar “os laços fortes entre Angola e São Tomé” e a importância de “materializar novas rotas culturais e de cooperação no continente africano”.


Sobre a sua colecção de arte africana, classificada como a mais importante do Mundo, Sindika Dokolo esclarece que não colecciona “apenas artistas africanos” e que não tem “uma colecção de arte africana, mas sim uma colecção africana”. “Acho que a mais-valia da cena artística africana contemporânea é a de dar uma perspectiva sensível e inteligente de um continente em plena mutação”, comenta.