Luanda - Contrariamente ao que se cogita, o ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, não está entre os governantes que deverão ser exonerados numa eventual remodelação, soube-se de fontes afectas ao MININT, consultadas na sequência de informações que colocam o titular da pasta na porta de saída. A sua prestação enquanto gestor, mormente no investimento direccionado ao homem, tem sido determinante.


Fonte: Club-k.net

ImageDe acordo com as fontes, a prontidão da Polícia Nacional na altura em que a UNITA procurava desencadear manifestações, há quase três semanas, ajudou a cimentar a posição do ministro. Fiel à posição que, no fundo, guiou todo o Executivo, Ângelo Tavares tudo fez para mostrar aos dirigentes do «galo negro» que não havia condições para a manif, embora ciente de que tais movimentações viriam a dar lugar a inúmeras críticas. «Notou-se, pois, que o moral dos agentes era bastante alto, como resultado de uma medida que se encontra no pacote delineado em nome de melhorias sociais», sustentam as fontes.

À primeira vista, pode parecer irrelevante, mas o facto de se ter liquidado o décimo terceiro mês ainda no mês de Novembro, algo pouco habitual, foi motivo de muita alegria entre os efectivos. «Neste momento, já se está a tratar de todo o expediente relativo aos cabazes», notaram.


Perante a turbulência própria da criminalidade, o ministro do Interior tem vindo a dar resposta aos problemas sociais do efectivo, colocando ao seu serviço infra-estruturas básicas, capazes de proporcionar melhorias também na vertente laboral. Há ainda a formação técnica e profissional em vários ramos das ciências policiais, surgindo a cooperação com outros países como suporte deste processo.


O plano estratégico, salientam as mesmas fontes, contempla a aquisição de meios modernos para os distintos sectores, com realce para os Bombeiros, assim como a melhoria das condições dos reclusos. Estes são, em linhas gerais, aspectos que «seguram» o ministro Ângelo Tavares, que se mostra, sem qualquer surpresa, ciente de que os cargos não são vitalícios.