Luanda - O Filumenos é muito engraçado, coitado. Prometemos (quase assinámos um “Contrato Social”), não nos rirmos do fracassado exercício mental dos escritores falhados, sob a alçada do José Rio Beiro, do pasquim oficial. Faltámos à nossa promessa porque, desta vez, o Filumenos voltou a exagerar nos saltos mortais, armado em jornalista-malabarista-cabritista, dando sempre com a cara no chão, espalhando-se a todo o comprimento. Eu sei que poderemos ser criticados por rirmo-nos da falta de qualidade dos pouco dotados para as críticas jornalísticas, mas não conseguimos suster as gargalhadas ao reparar nas bajulações deste “Vassalo do Rei, dos Cavaleiros e da Nobreza” jacarézianos.

Fonte: Club-k.net

Este Vassalo é um artista que não consegue evoluir devido a anquilosamentos gerados pela idade e pela habituação a rotinas de subserviência aos novos-ricos sanzaleiros. Para estes últimos, o Filumenos é um grande intelectual porque consegue juntar vogais e consoantes e escrever longos textos, recheados de sofismas, com uma coerência infantil, dentro dos padrões normais para estudantes do Ensino Básico ou Primário. Não para estudantes do Ensino Elementar! Os Sobas jacarézianos não conseguem fazer igual ou melhor.

O Filumenos, depois de lançar coriscos e trovões contra um líder da oposição, por este último ter publicado os seus discursos, chegou à conclusão de que esse líder está ultrapassado, não é original e surge com ideias já tetracentenárias, ao propor o estabelecimento de um “Contrato Social” para desenvolver Angola.

As boas ideias estão sempre actuais e são ajustáveis às realidades sociais de cada momento e de cada cultura. [A ideia da democracia surgiu na antiga Grécia, não na GRECIA que, à custa de muitos milhões de kwanzas e dólares, pretendia propagandear a imagem do Rei-Presidente angolano.] Um dos nossos professores dizia que hoje em dia já muito pouco se inventa. As novas criações são ajustamentos e melhorias de ideias anteriores que as novas ideias melhoram e aperfeioam. É por isso que contrinua-se a valorizar a História Universal e a abominar a estória émepeliana.

O Filumenos não percebe isso porque prefere manter-se nas actividades circenses, como malabarista-cabritista, a dar saltos morais para embater sempre com a cara na lama. É para isso que ele é pago, não para pensar de uma maneira moderna, inteligente, altruísta e holística.

Um dos seus truques, não sei se de malabarismo se de ilusionismo, consiste em tentar demonstrar de que em Angola o Reigime pretende manter a “Ordem Social”. Acontece que a realidade demonstra exactamente o oposto. O Reigime pretende manter apenas a Ditadura Presidencial. O truque é de ilusionismo porque faz desaparecer a Ordem para dar lugar à Injustiça, o que tem permitido um maior enraizamento da Cleptocracia. Esta tem facilitado a ascensão, muito acelerada, da conhecida herdeira, ou gestora de desvios, na lista dos mais ricos da Revista Forbes, em detrimento da redução do número de pobres.

Outra tirada muito cómica surge quando o Filumenos avança com a ideia de que em Angola existe uma Constituição Democrática que “rege a vida política, económica e social” do país e que a oposição viola o “Contrato” estabelecido. De facto, o Filumenos, na sua interpretação do tal “Contrato”, pretende transformar a grande maioria dos angolanos num enorme rebanho de pacientes e cegos-surdos-mudos “Contratados”, enquanto a reduzida matilha de Carnívoros sanguinários continua a delapidar e a viver no Bem Bom.

Essa tal Constituição é de tal maneira atípica que até os seus Patrões e escribas têm necessidade de alimentar e usar exércitos de milícias, polícias e carcereiros para imporem os seus ideiais sanzaleiros, quando os Revus ou os oposicionistas tentam defender os valores dos Direitos Humanos, vulgarizados em países modernos e desenvolvidos.

As eleições em Angola são livres e transparentes, Filumenos? É verdade! O Rei, a Nobreza e os Cavaleiros, bem instalados, gozam de toda a liberdade e impunidade para cozinharem os resultados eleitorais com muita antecedência, afim de não contrariarem as vontades da geriátrica presidência. Elas são, de facto, muito transparentes, porque toda a gente consegue ver que a maioria irá ser sempre uma maioria absoluta enquanto o dinheiro das receitas dos recursos naturais conseguir comprar os especialitas em manipulação informática, os milícias, os polícias, os carcereiros e os tribunais estiverem proibídos de prenderem os tristemente famosos generais e seus mais directos colaboradores.

O Filumenos acusa um líder da oposição de surgir com ideias de há ”Quatro Séculos” e, por isso, atrasadas. Essas ideias são inteligentes e bastante actuais, usadas nas culturas que fazem parte da civilização de países onde a justiça social tenta o seu aperfeiçoamento, em cada dia que passa, onde as universidades promovem e facilitam o desenvolvimento de um sentido crítico, inteligente e construtivo.

O Filumenos, escriba sob a alçada do José Rio Beiro, do pasquim oficial, revela um atraso muitíssimo preocupante. Em pleno século XXI continua a defender um Reigime Feudal, valores do século IX que oprimem um elevado número de pobres para que a Isabel, alguns diGestores e Generais continuem a levedar as suas fortunas, à custa do kapiango.

O Filumenos, de facto, não se impõe pelo Dom das Palavras, auto-ridiculariza-se, frequentemente, com as ideias parvas, insistindo em publicar textos com muitas paLarvas.