Luanda - Torna-se doloroso e até mesmo intrigante a todo bom militante do MPLA ver o partido dos seus sonhos afundar-se completamente, e também assistirmos serenamente impávidos o seu descarrilamento, pontificando-se seguidamente para uma inigualável descaracterização, daquele que já foi considerado um dos mais atuantes baluartes da cena politica e militar dos então movimentos, que ajudaram a libertar Angola do jugo colonial fascista.


Fonte: Club-k.net


A QUEDA VERTIGINOSA DO PARTIDO QUE JÁ FORA CONSIDERADO O MAIOR MOVIMENTO POLITICO MILITAR EM ÁFRICA!

O MPLA foi no passado recente considerado um potente desiderato da plenitude politica libertadora que o país alguma vez já teve no contexto mobilizador do pós-guerrilha. Inexplicavelmente o partido que em outros tempos dera provas de grandes de relevante fidelidade por ter estado ao lado do povo na peleja contra a FNLA e UNITA no passado recente, agora dá mostras de total  desiquilíbrio sequencial pela falta de identidade politica junto do povo.


A atual direção do MPLA/JES movimenta-se descompassadamente por subterrâneos obscuros onde a ganancia funciona em paralelo com o nepotismo e a desqualificável ilicitude da corrupção há mais de trinta e quatro anos sob comando direto do enigmático líder mafioso José Eduardo dos Santos circundado pelos seus confrades gatunos e assassinos.


A muito que a vagabundagem mesquinha infiltrada no seio do MPLA sequestrou o partido acabando mesmo por assassinar os verdadeiros ideais do valoroso MPLA; essa situação levou a outras ainda mais estranhas, terminando por alterar tremendamente o modus operandi do grande partido de massas que fora no passado recente. Hoje o MPLA não passa de um farrapo transformado num horripilante partido elitista complexado, e está completamente descaracterizado e fora do objetivo para que foi criado.


O MPLA DE OUTRORA E O DE HOJE NADA TÊM EM COMUM!

O MPLA de hoje está perto do fim da linha, e atingirá com toda certeza o limite que o levará a derrocada total! Se O MPLA não se encontrar rapidamente e fortalecer-se buscando a sua identidade de partido popular, e modificar já a seu estilo impopular de fazer politica não haverá salvação possível que evite um total rompimento das relações substancialmente enfraquecidas entre a ensoberbada cúpula altista, e o povo já bastante ressabiado e desiludido ao extremo.


Para se entender melhor essa minha preocupada observação, basta para isso retroceder um pouco no tempo, e verificarmos in loco, que o partido de outrora, e o de hoje nada têm em comum. Vislumbramos hoje um MPLA fraco, mentiroso, sem ritmo e completamente acuado e desestruturado, sem o reconhecimento aceitável e muito instável, que sobrevive dos discursos do seu chefe de quadrilha.


José Eduardo dos Santos a muito deveria ter-se ido embora e por acumulo leva-se suas filhas e filhos e demais familiares e seus diletos amigos para que o partido aprenda a sobreviver à experiência da nova era do pós-regime de partido único, ninguém em sua sã consciência poderá afirmar que conhece as capacidades mobilizadora do atual MPLA que como sabemos é nenhuma! Hoje deparamo-nos com um partido sem prestigio nenhum tanto a nível nacional como internacionalmente.


O partido de Eduardo dos Santos vai de mal a pior, e esta de tal maneira contaminado com a corrupção, o nepotismo e a grande vagabundagem estremada, que acabou por esquecer-se do seu ideal maior, que é o de servir o povo e não valer-se veladamente do eufemismo vulgarizado de se servirem do povo como acontece nos dias de hoje!


É inacreditável que o partido esteja a viver essa fase de triste vergonha sem que tenha a coragem de exercitar-se e fazer uma refutável inflexão mediática para assim tentar inverter a atual situação existencialmente penosa que o partido vive. Taxativamente nego-me a deixar sucumbir o partido MPLA de aspiração popular, um partido vanguardista de massas que sempre foi desde 1975.


O DIALOGO COM A SOCIEDADE POLITICA E CIVIL ANGOLANA, É A ÚNICA SAÍDA QUE O MPLA POSSUI, PARA SAIR DO OSTRACISMO EM QUE VOLUNTARIAMENTE DE SUBMETEU!

Atualmente o partido MPLA/JES vive uma situação de tal modo insustentável e incongruente, que o levou a atingir o apogeu desconfortável da mentira sistêmica, e não consegue mais interagir harmoniosamente com toda sociedade civil angolana. O MPLA não é nem nunca foi um partido com experiência para conviver democraticamente com os demais partidos fora do circulo do poder corrosivo e enganador comandado pelo doentio ditador Dos Santos.


Na verdade o futuro politico do valoroso MPLA esta de sobremaneira hipotecado em mãos erradas sujas de sangue, o que, faz-se necessário e urgente resgata-lo das mãos dessas interpostas pessoas de caráter sinuoso.


É inevitável aceitar-se que o partido MPLA está completamente desnorteado, sem saída e sem porto para aportar as suas desesperantes memorias malévolas. Como se pode aceitar que o nosso MPLA esteja prisioneiro de gangster e de traficantes de carne humana de mulheres para a prostituição internacional? Como pode um líder que se diz democrata aceitar colocar o partido de rastos desse modo? Por acaso a lei não é cega em Angola para todos ou apenas é para ladrões de galinhas e para os pretos pobres e vendedores de ovos cozidos?


AFINAL QUANDO É QUE O PRESIDENTE VITALICIO DA REPÚBLICA VAI NOTIFICAR O PAÍS, E DAR A CONHECER O NECESSÁRIO AFASTAMENTO DAS LIDES POLITICAS, DO SEU SOBRINHO TRAFICANTE DE CARNE HUMANA PARA PROSTITUIÇÃO INTERNACIONAL, E INVETERADO JOGADOR VICIADO DE BATOTA? E QUANDO DARÁ ORDENS AO SEU “PGR” PARA COLOCAR O BANDIDO BENTO ANALFABETO KANGAMBA DOS SANTOS NA CADEIA?


Afinal quando é que o presidente vitalício vai notificar o país da necessária desvinculação de toda atividade politica do seu famigerado sobrinho Bento Analfabeto Kangamba dos Santos, protagonista de crimes nacional e internacionalmente conhecidos como os de traficante de carne humana para prostituição internacional, e de inveterado jogador de batota? Quando veremos o acuado e medroso presidente angolano a mandar colocar na cadeia, essa escumalha de bandidos e de outros perigosos meliantes bem posicionados no ranking da comiseração politica degradante do imprestável MPLA/JES!


A BAIXA DE CASSANGE NÃO FOI CONQUISTA, NEM NUNCA FOI APANAGIO DO MPLA/JES, NEM DE NENHUM PARTIDO E/OU MOVIMENTO POLITICO.

O caso que se convencionou chamar-se de os crimes da Baixa de Cassane nunca foi apanágio do MPLA/JES nem de nenhum outro qualquer partido politico. Tratou-se apenas e só de uma revolta do povo ambaquista que se sentiu ultrajado no seu próprio território, e desgastado com a situação, decidiu agir em defesa dos seus interesses contra a COTONANG, Empresa colonial fascista vocacionada ao cultivo do algodão na altura.
 

Essa antiga empresa do estado colonial, agia maliciosamente restringindo todos os direitos inalienáveis do povo trabalhador autóctone, e insistia tal como o MPLA hoje trata insistentemente os donos da terra como se fossem peregrinos estrangeiros na sua própria terra.


Hoje podemos taxativamente afirmar que o MPLA/JES a muito ultrapassou o índice da marca dolorosa de proporções descomunais de criminalidade politica retrograda do Portugal colonialista, que feriu continuamente o respeitável povo malangino.
 

As politicas exclusivistas do regime, que teimosamente negam o direito de integrar os autóctones para acompanhar verificação e fiscalização da gestão da coisa pública, que impudicamente tem sido presuntivamente roubada e desviada ilegalmente para paraísos fiscais em beneficio da família feudal que sequestrou o país politico e financeiro e subverteu todas as liberdades de ir e vir e de expressão do povo nacional.


FICARIA MUITO MELHOR AO BUREAU POLITICO DO PARTIDO DE EDUARDO DOS SANTOS FECHAR A MATRACA E APRESENTAR TRABALHO, AO INVÉS DE IRREFLETIDAMENTE REIVINDICAR ALEGÓRICAS VITÓRIAS VIRTUAIS, ONDE SEQUER JAMAIS TEVERÁ QUALQUER INTERVENÇÃO RELEVANTE JUNTO DA PÁTRIA QUIMBUNDO.


É sim verdade que nessa Assembleia nacional e/ou do povo, tanto faz, o MPLA/JES tudo pode e tudo faz e como quiser para que tudo decorra a seu bel prazer, pois tudo está preparado para que não haja nenhum debate politico verdadeiramente conciliador na Assembleia nacional.


Tudo acontece nesse hemiciclo como se fosse uma nebulosa peça teatral onde sobressai a mentira enganosa, como uma arrojada tragicomédia politica de contornos arrogantes e completamente desarticulada. O MPLA/JES tem vindo a incrementar insistentemente politicas públicas medíocres de exclusão social para agradar apenas uma minoria muito rica em detrimento da maioria esmagadora do povo angolano cada vez mais empobrecido.


Logo se subentende que o partido de Eduardo dos Santos vai constituir o dia 04 de Janeiro como o dia da repressão colonial. Ora, nós a oposição politica agregada a sociedade politica e cível ativa extrapartidária podemos desde já, e urgentemente confluir em ideias de forças, e com atitudes congregar os partidos extra parlamentares como o Bloco democrático para juntos pressionarmos para que seja criado o dia 27 de Maio de 1977 e o dia 19 de Março de 1992 para que sejam considerados o marco da resistência da luta contra repressão neocolonialista.


Temos que responsabilizar-se de uma vez por todas o MPLA/JES da praticidade dos crimes claramente hediondos com características políticas fascizantes.


Fica claro a sociedade angolana no seu todo tem que dar urgentemente um basta às imensas tropelias e a todas investidas mortais do regime do velhote Dos Santos. Não podemos mais continuar a ignorar a letalidade criminosa do regime déspota do presidente bandido, dos seus familiares, e amigos meliantes, sob pena de sermos todos aniquilados pelos seus sequazes.