Bengurela - Na ressaca do discurso/desabafo do nacionalista Lopo de Nascimento, avançou que “hoje, em muitos partidos do nosso continente o importante para subir na vida é o cartão do partido, o quimbo de onde venho, ou de que raça sou.”

Fonte: Club-k.net

O analista político Victor Silva, disse à TV Zimbo “muitos militantes do MPLA são de cartão, não se reveem/desconhecem ideologias, estatutos e o carisma do partido, e o presidente José Eduardo dos Santos, na última reunião do Comité Central exteriorizou, “o Partido tem dedicado muito esforço e tempo à organização e funcionamento do Estado, através dos seus militantes que exercem funções nas instituições públicas e muito menos tempo às questões relativas à vida interna do Partido” .

Estas posições opinativas transmitem a sociedade que a militância aos partidos políticos, preferencialmente o maioritário, tem a finalidade de ascensão na governação, a ingresso/perpetuação/manutenção do cargo.

Estas motivações, levantam um mar de suspeição sobre os métodos de mobilização e recrutamento de militantes, pois há muitos militantes de faz-de-conta, quase (quiçá todos) todos os partidos políticos em Angola. Mas a tarefa é (será) difícil para o MPLA, por estar a governar neste momento o país, fazer uma boa peneira no seu seio, porque alguns pagam às suas quotas regularmente, dão propinas e criaram laços de compadres e compadrios.

O Comité Central do MPLA aprovou um reajusto dos Congressos Ordinários ao calendário eleitoral do país, por isso, deliberou pela realização do V Congresso Extraordinário do Partido, em 2014. O pode significar, que as Autarquias Locais só depois de 2017.

Ninguém mostrou-se preocupado ou pelo nada transpirou ao público. Estamos perplexos que haja eleições autárquicas antes de 2017, salvo se, acontecer um terramoto politico, poderemos contar com eleições regulares totais pra além de 2017.


Haja juízo
Cidadão Angolano