Luanda - O ministro da saúde, José Van-Dúnem, afirmou esta quarta-feira, em Maputo, Moçambique, que o sector que dirige tem procurado responder, de forma cada vez mais pertinente e eficaz, os desafios, bem como antecipar-se às tendências que se desenham para o futuro, adaptando e modernizando a sua estrutura, o seu modo de funcionamento e os seus planos e programas.

Fonte: Angop

Ao discursar III Reunião Ordinária de ministros da saúde da CPLP, decorre desde segunda-feira, em Maputo, José Van-Dúnem sublinhou que a resposta aos desafios decorre sob direcção do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que sabiamente tem sabido resolver os problemas que afligem as populações.

"Actualizámos a nossa Política Nacional de Saúde e estamos a finalizar o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário até 2025 (PNDS 2012-2025), bem como a elaboração da Política e do Plano Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos 2013-2025, que são orientados por comissões multisectoriais, traduzindo de forma eloquente e concreta o papel importante dos outros sectores sobre as determinantes sociais da saúde.

José Van-Dúnem falou igualmente que a cooperação nacional e internacional está nitidamente mais integrada e alinhada com os objectivos traçados, principalmente com a atenção primária e com o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário.

No domínio da colaboração intersectorial e da sinergia com os parceiros, cresceram acções conjuntas com outros Ministérios, Instituições Académicas, Organizações Profissionais, Organizações Internacionais, Regionais e Sub-Regionais, entre outras.

Para o ministro da saúde, muitos países da Comunidade, como Angola, beneficiam actualmente, e apesar da crise económica e financeira de 2009, dum período de crescimento económico contínuo notável, que se faz acompanhar de mudanças sociais importantes.

A paz, a democratização, o fortalecimento da sociedade civil, a descentralização política e administrativa, a liberalização económica, a urbanização crescente, os progressos no domínio da educação, o crescimento da classe média, a natureza pluralista do sector da saúde, a transição epidemiológica, as novas tecnologias, a globalização, entre outras mudanças, transformam, a cada dia que passa, a vida das sociedades.

"Entre muitas implicações, essas mudanças contribuem para um aumento das expectativas e exigências das nossas populações em relação aos nossos sistemas de saúde, particularmente ao nível local", frisou.