Londres - Angola vai crescer 6,5% por ano na próxima década, suportada pelos investimentos públicos e pela contínua produção de petróleo, prevê a consultora britânica Business Monitor International (BMI), no relatório 'African Lions', sobre as dez economias africanas mais promissoras.

Fonte: Lusa
De acordo com o documento, Angola será um dos dez destinos da África subsariana mais interessantes para os investidores durante a próxima década, tendo em conta a estabilidade política, o desenvolvimento económico e o controlo da inflação, que está abaixo dos dois dígitos.

"Alicerçado num enorme aumento do investimento público e na contínua expansão da produção petrolífera, prevemos que o crescimento do Produto Interno Bruto real em Angola vá ser, em média, de 6,5% ao ano durante a próxima década, com a economia a consolidar o seu estatuto de terceira maior na região [abaixo do Saara]", lê-se no relatório sobre os 'Leões Africanos', uma expressão similar aos 'Tigres Asiáticos', e que serve para agregar economias em rápido crescimento e interessantes para os investidores internacionais.

Moçambique e Angola

Moçambique é o país da África subsariana que mais vai crescer na próxima década, prevê a consultora Business Monitor International no relatório sobre os 'African Lions', que inclui também Angola na lista dos dez países mais promissores.

No relatório, os consultores britânicos estimam que o Produto Interno Bruto da África subsariana cresça, em termos reais, a uma média de 5,5% ao ano até 2023, o que contrasta com os 5,4% da Ásia e Pacífico excluindo o Japão, os 4,3% do Médio Oriente e Norte de África, os 3,9% da América Latina e os 3,5% dos países emergentes na Europa.

"Esta perspetiva risonha levou os observadores a cunharem o termo 'Leões Africanos' que, tal como os 'Tigres Asiáticos', mostram economias que estão a passar por períodos de rápido crescimento e grande interesse dos investidores", lê-se no relatório da BMI, uma consultora baseada em Londres e com escritórios em Nova Iorque, Singapura e África do Sul.