Luanda - A angolana Maria Luísa Abrantes faz parte do grupo de "20 mulheres africanas que fizeram avançar o continente”, eleitas pela revista Jeune Afrique.

Fonte: VOA

Maria Luisa Abrantes é presidente da Agencia Nacional de Investimentos Privados Angolanos (ANIP) e é descrita pela revista francófona como sendo alguém que promove oportunidades de investimentos no seu país, por onde passa.

Ela partilha o pódio com outras africanas, entre as quais, Fatou Bensouda, procuradora-geral do Tribunal Penal Internacional e Nkosasana Dlamini-Zuma, presidente da Comissão da União Africana.

A VOA entrevistou entretanto a eleita, que foi modesta no seu comentário.Esta notícia coincide igualmente com a eleição ontem pelo Fórum Económico Mundial de uma vintena de jovens africanos como Jovens Líderes Globais.

Entre os 214 eleitos à escala mundial, a lista contempla 19 jovens da Africa Subsaariana e três do Magreb.

A eleição tem por objectivo atribuir mérito de excepcionalidade aos jovens que se destacaram quer seja no sector publico como privado.

Desse grupo ficaram de fora os jovens dos países lusófonos africanos. Aliás, o grupo é dominado pela Africa do Sul e o Quénia, mas tem a presença de nigerianos, tanzanianos, um ganês, um ugandês e um sul-sudanês.

Carlton Cadeado, docente no Instituto de Relações Internacionais de Maputo, analisa esta performance de jovens africanos quer nos sectores públicos e privados, assim como a eleição da angolana Maria Luisa Abrantes como uma das 20 mulheres que fizeram avançar o continente pela revista Jeune Afrique.

O especialista moçambicano adianta igualmente que além de ser uma estratégia de governos a promoção da liderança e excepcionalidade juvenil, há outros factores que concorrem também nestas eleições. Destacou entres eles as relações culturais e o papel dos médias que às vezes acabam por ser promotores de excelência.