Luanda – A imprensa oficial angolana fala, de cátedra, sobre o dilema ou problema da Ucrânia. (A cátedra é uma lata ferrugenta onde se empoleira e esganiça a voz a dizer baboseiras.) Assim, de acordo com as teses que defende para a Ucrânia, a imprensa oficial angolana parece ser uma defensora acérrima de um referendo para a independência de Cabinda e/ou a sua anexação por um dos Congos. Ou será que a coisa só é lógica e justa quando se aplaude e defende o putineiro expansionismo neo-soviético?

Fonte: Club-k.net
Cabinda, para além das riquezas naturais, também poderia angariar receitas servindo de base para submarinos e contratorpedeiros intelectuais, para atacarem os porta-gaviões cabritistas, as aves de rapina que enriquecem tão rápida e fraudulentamente, sentados em bons sofás, em Luanda.

Não se pode ser defensor da catinguice do Putin e ser contra a autogestão do butequim instalado em Cabinda, que dá muito dinheiro e alegria aos sobas da republicana-monarquia angolana.

A imprensa oficial angolana é, de facto uma caricatura grotesca da falta de bom senso.  Não se cansa de publicitar a democracia inventada e implantada pelo José Eduardo dos Santos, clonada do czarismo putineiro. Primeiro desafinou e enrouqueceu a propagandear a paz com muito pus. Agora berra a toda a hora sobre a democracia.

Tudo o que acontece em Angola, gerido e digerido pelo MPLA, é mais um passo no crescimento e desenvolvimento da jovem democracia angolana. Essa jovem está a ser tão frequentamente violada que a actuação dos kapangas cabritistas transformam-na numa prostituta de tenra idade. Isso não é crescimento harmonioso da democraca, isso é pedofilia.

A Ucrânia está à deriva, diz a imprensa oficial angolana.  Angola não! Angola não? Eles dizem que não porque existe uma jovem Constituição.  Outra jovem a ser violada pelos kapangas cabritistas.

Eles, a fim de receberem um apoio total para a sua actuação violadora das jovens Constituição e da Democracia, escudam-se nas decisões de um Tribunal Constricional (deveria ser Constitucional), que apaludem e incentivam sempre a prevaricação dos chefes de posto e do Governador Geral, os patrões da imprensa oficial angolana.

A culpa da Ucrânia andar à deriva é da civilização ocidental. A cultura e a civilização ocidentais não sabem o que é a Democracia, nenhum desses países deve ter uma Constituição e, pelo que parece, também não têm um Tribunal Constricional, como acontece na Angolânia.

Os países ocidentais não têm Tribunais da Relação, como o que vai ser fundado na Angolânia. Os países ocidentais têm tribunais independentes e o poder judicial não é um humilde e obediente servente do poder monárquico-presidencial, como acontece na Angolânia.

Os tribunais da Angolânia são todos da Relação.  Eles têm de estar bem relacionados com o poder monárquico-presidencial e serem eternamente subservientes.

Os países da civilização ocidental são todos uma cambada de atrasados. O crescimento económico e as melhorias sociais verificados na Polónia, República Checa, Eslovénia, etc, depois de zarparem das algemas soviéticas, devem ser uma falsa realidade para imprensa oficial da Angolânia.

Eu só ainda não consegui perceber porque é que o Putin pretende, num futuro próximo, que a Rússia atinja um rendimento per capita e consiga desenvolver as infra-estruturas e condições sociais para os cidadãos da Russalândia, no mínimo, semelhantes às dos piores países dessa civilização ocidental do Norte?

Será que os cidadãos da Russalândia, em geral, tal como os da Angolânia, estarão assim tão afastados dos mínimos necessários para terem uma qualidade de vida decente?

Porque será que os que vivem nos porta-gaviões da Angolânia não investem, o dinheiro abifado,  na Russalândia e preferem esses países atrasados, sem constituições atípicas, sem tribunais constricionais, sem saberem o que é a democracia, na civilização ocidental do Norte?
A imprensa oficial da Angolânia anda mesmo à deriva e, casmurra, como não sabe falar, zurra!