Lisboa - Há cerca de dois meses mais de 100 passageiros quase que encontraram a morte na sequência de um produto químico encontrado no voo de Cabinda para Luanda. A falha técnica é atribuída a ENANA empresa incumbida em garantir a segurança dos passageiros mas que “infelizmente não tem equipamentos actualizados” revelou uma fonte segura ao Club-k.net.


Fonte: Club-k.net

Mistura de substâncias químicas em estado líquido que  provoca uma reação exotérmica (que libera calor) e, conseqüentemente, explode

A fonte que adiantou esta informação precisou igualmente que o produto químico até agora não revelado pelas autoridades foi encontrado e controlado no avião em Luanda minutos após a aterragem do voo proveniente de Cabinda. “Se o avião não aterrasse em cinco minutos o aparelho da TAAG explodiria no ar”, precisou o informante numa nota de repudio enviada para o Club-k.net, tendo argumentado por outro lado, que o referido embrulho se encontrava num estado de combustão como resultado da força de gravidade durante os 45 minutos do voo.


A DNIC  que foi chamada para investigar o infausto não revelou a composição química do referido produto e tem canalizado os seus esforços em averiguar o proprietário do produto que estava numa garrafa e embrulhada numa caixa de papel prestes a explodir. 


A este respeito, a DNIC enviou um forte aparato de investigadores para Cabinda horas depois da detenção do desconhecido produto, na qual sabe-se que o proprietário da referida bagagem não viajou no referido voo e o bilhete de passagem contem dados de uma criança desconhecida.  A investigação deparou-se com outras graves  falhas atinentes aos equipamentos de segurança  interna no aeroporto de Cabinda a saber:  As câmaras de segurança não funcionam integralmente e não permitem averiguar as imagens para detectar o proprietário da bagagem durante o despacho da mercadoria ou durante a confirmação da viagem -Check in-.


O iceberg do mau estado dos equipamentos de segurança em Cabinda segundo  NOTA de repudio é que “ o sistema de radiação electromagnética vulgo  X-Ray”, com a missão de detectar produtos proibidos segundo o código de segurança universal de aviação não funciona  na sua totalidade na província de Cabinda e consequentemente colocando em risco os passageiros que fazem uso dos serviços da TAAG.