Benguela -   O instituto superior politécnico de Benguela (ISPOCAB), pertencente a igreja católica de Angola sedeado na cidade Lobito e na povoação do Luongo está abeira da falência.

Fonte: Club-k.net

Contactado pelo Club K, os mais de 200 professores do ispocab afirmaram que o facto de não terem recebido os salários referentes ao mês de Março deste ano indica claramente que aquela instituição está a atravessar graves problemas relacionados com gestão financeira.

Com mais de três mil alunos, os professores da instituição escolar católica consideram que o resultado global das propinas são suficientes para o pagamento mensal dos professores que pela primeira vez desde a sua fundação ficaram sem os seus salários em plena páscoa.

Segundo as denuncias dos docentes, o surgimento da empresa BenConstroi ligado a um cidadão português Jaime Félix onde terá como sócios alguns responsáveis do ISPOCAB que está efectuar algumas obras consideradas paliativas na sua estrutura do Luongo e o apetrechamento da referida empresa com equipamentos de ponta para serviços estranhos a instituição escolar, está na base do caótico estado financeiro que se encontra neste momento a beira da falência.

Os docentes do ISPOCAB, acusam ainda a sua direcção de ter criado uma empresa de contabilidade fictícia controlada pelo seu reitor Amadeu Ngula e a cidadã portuguesa Helena Magalhães que com mestria administram os fundos da instituição sem a transparência desejada.

Estando na agenda dos docentes do ISPOCAB a solicitação de um esclarecimento sobre a crise salarial na instituição, os docentes estranham no entanto o silêncio do bispo de Benguela perante um facto que está a manchar o bom nome do ensino superior católico.