Luanda - O sector da Educação foi apontado nesta quarta-feira, 24, em Luanda, como sendo o que apresenta maior fragilidade do ponto de vista do controlo dos quadros, criando constrangimentos ao bom funcionamento da administração local.

Fonte: Angop
Esta constatação foi feita pela directora nacional dos Recursos Humanos da Administração Local, Sara Domingos, em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de encerramento da reunião metodológica do seu pelouro, iniciada na passada segunda-feira.

“Existem professores que saem de Luanda para outras províncias, onde se candidatam para leccionar e depois de serem admitidos ausentam-se e só aparecem para levantar os salários, o que cria sérios confrangimentos à administração local”, deplorou.

Na opinião de Sara Domingos, os fiscais directos para combater esta prática seriam os directores provincias de Educação, porque são eles que vivem os problemas, mas não o fazem por razões desconhecidas.

“Estamos a trabalhar com os governos provinciais, no sentido de encontrar soluções para ultrapassarmos esta situação”, sublinhou a responsável, que considerou transversais os problemas vividos na administração local.

Entretanto, os participantes à reunião metodológica dos Recursos Humanos da Administração Local recomendaram ao Ministério da Educação, a envidar esforços para regularização dos salários dos professores em atraso e outras situações ligadas à classe.