Lisboa – Gerou sentimento de indignação nas redes sociais, em torno da postura do regime angolano em usar as páginas do Jornal de Angola para uma nova campanha difamatória contra a UNITA, e os seus dirigentes.
Fonte: Club-k.net
Por apresentarem a sua versão da batalha do Kuito Kuanavale
A campanha é animada por um colunista, o cidadão português, Artur Queiroz, que de acordo com antecedentes, geralmente actua em sintonia com um “desk” do palácio presidencial conotado a Aldemiro Vaz da Conceição.
A origem da campanha contra a UNITA, começou desde que este partido realizou nas últimas semanas, em Luanda, conferencias e palestras, na qual apresentou a sua versão sobre a Batalha do Kuito Kuanavale, que terão desagradado o regime. Nas respostas iniciais, o regime através do Jornal de Angola, publicou editoriais destratando os dirigentes da UNITA e em alguns casos chamando-os nomes impróprios. Os ataques foram endereçados a figuras como o líder do partido, Isaías Samakuva, e aos generais Kamalata Numa, Demostes Chilingutila, Lukamba Gato e Eugénio Manuvakola, que foram os oradores das conferencias.
Há mais recente indignação que se verificou nas redes sociais, quanto a postura do Jornal de Angola foi em resultado de artigos da edição, desta Quinta-feira (22), do único diário publico no país. Nos referidos artigos, o assessor do Jornal de Angola, Artur Queiroz, apresenta a Jamba antigo bastião da UNITA, como um centro de trafico de droga.
Ainda na seda da campanha contra a UNITA, o Jornal de Angola, destratou nesta Quinta-feira, a secretária nacional para o Ambiente da UNITA, Herda dos Santos da Conceição, por ter anunciado a realização de uma conferencia/palestra sobre a sua área de trabalho, ao qual o jornal diz não ter “piada”.
De acordo com o Jornal de Angola/Artur Queiroz, “Se fez as declarações à Despertar conhecedora da realidade na Jamba, então é mais uma dirigente da UNITA que tem um conflito insanável com a verdade e a realidade. São os efeitos secundários da droga que tinha na Jamba o seu maior supermercado mundial.”
“A UNITA fazer uma conferência sobre o Ambiente é um insulto aos ambientalistas e uma forma de branquear a máfia que durante décadas fez da Jamba a capital do tráfico de dentes de elefantes e chifres de rinocerontes.”, considera o regime o Jornal de Angola.
De lembrar que o colunista Artur Queiroz, é um cidadão português que no passado teve passado por Angola tendo deixado o país na véspera da Independência Nacional. Desde então baseou-se em Portugal, destacando-se como opositor ao regime angolano. Através de textos na imprensa portuguesa, Artur Queiroz escrevia textos contra a então República de Angola e aos dirigentes do MPLA. Há alguns anos atrás, foi recrutado pelo regime angolano que lhe ofereceu a posição de assessor do Jornal de Angola, onde, em forma de mostrar lealdade ao regime, se tem dedicado a escrever textos de insultos e difamação a oposição e contra o seu próprio país, Portugal.