Luanda - Não fugindo a regra, o ministro da Agricultura, Pedro Canga, perdeu o medo e começou uma verdadeira caça ao tesouro, atropelando todos os que supostamente considera serem uma pedra no seu caminho.  A título de exemplo do “colapso administrativo” existente neste ministério são os programas de acção em vigor que  nada tem beneficiado o povo camponês continua a ser a grande franja.

Fonte: Club-k.net

A Caça ao Tesouro do Ministro da Agricultura

Dada a impunidade existente no país,  o ministro da Agricultura está a “empobrecer” ainda mais o povo camponês, contrariamente ao tão propagado Programa contra a Fome que o governo tem advogado com prioridade para os próximos dois anos injectando milhões de dólares provenientes das linhas de crédito da China para a implementação da esperada agricultura industrial.

“Muito comedido na ostentação, mas muito maquiavélico”, são os adjectivos que seniores do seu pelouro fazem uso nos bastidores para descrever Pedro Canga. Tais comentários constam na nota descritiva que o Club-k teve acesso. 

Na referida nota lê-se igualmente que “assistimos a execução de Projectos falhados, sem sustentabilidade e que funcionam apenas para ludibriar quem financia ou para marketing governamental e consequentemente enganando e prejudicando o povo camponês que tanto sofre." 

Tudo indica que Pedro Canga  tem como agenda prioritária prejudicar os mais carentes e ao mesmo tempo cimentar  “laços de amizade com a família real (Eduardo dos santos)   na usurpação dos terrenos dos camponeses marginalizados  não só na área da Funda como em todo País. “E paradoxalmente  os terrenos da família real são lavrados com equipamentos/material  do ministério da agricultura com a aprovação de Pedro Canga”. 

“O Sr. Ministro já está rico, é hora de parar e pensar naqueles que sofrem no campo”,  repudiam os trabalhadores para acrescentar que “o executivo esquece-se que se quiser que o seu Partido –MPLA- continue no “topo dos mais queridos” , deve tratar bem quem põe o dedo por eles e não continuar a enfiar o dedo em quem lhes depositou confiança.

”A NOTA de repudia termina com o seguinte apelo público: “Sociedade angolana deve fazer a sua parte denunciando actos pouco dignos de alguns governantes que pensam que Angola é propriedade privada e que os cargos que ocupam lhes conferem o direito de usurpar o erário publico e permanecerem impune.”

Nota: Tema em desenvolvimento...