Luanda - Angola meu país amado, quando fixo o meu olhar no teu rosto, invade – me na alma um orgulho mergulhado nas profundezas da paixão, é por isso que de forma pertinente nos esforçamos em educar os teus descendentes, com vista a aponta – los ao rumo certo, despindo suas vidas de conturbações oriundas de uma saúde crua e de um estilo de vida fracassado.

Fonte: Club-k.net

Sem perder pistas; o exercício físico constitui o factor decisivo na melhoria da qualidade de vida do cidadão angolano pelos benefícios atinentes a sua execução.

 

A questão de disfrutar de uma óptima saúde, resulta da conjugação de múltiplos factores que vão desde a saúde física até a saúde mental do cidadão. O exercício físico é uma variável qualitativa no que concerne a qualidade de vida do angolano, embora, se impõem outras variáveis que jogam papel capital no içar de uma qualidade de vida sem  prejuízos notórios no seu rumo, para além do exercício, há que ter sempre presente outras igualdades importantes tais como  a alimentação, a saúde mental, o repouso físico e mental, o combate ao estresse, a interação social, o lazer ou diversão social etc.  . Estudos demonstram que, pessoas que carregam nas suas veias o ânimo e a vontade evidentes na prática regular, diária  e disciplinada de exercícios físicos, têm resultados frutíferos em termos de prevenção de morbidez do fórum cardíaco ou de obesidade,   além de serem sujeitos a outros benefícios como maior resistência ao estresse, melhoria na autoestima e no relacionamento interpessoal, aumento da disposição e estabilidade emocional.

 

Embora sejamos portadores de tal informação de então, barreiras mentais, preconceitos sociais, conscientes ou não, impõem – nos a um conflito de opções cujo resultado nega a prática desta actividade de interesse jubiloso no âmbito da pessoa humana. Circunstancialmente, permanecemos de braços cruzados, vítimas do preconceito ou da preguiça que nos infundem uma inercia acabada, adversária da acção do trabalho físico, que seria construtivo na busca do equilíbrio biopsicossocial emanado pela prática coerente deste fenómeno. Como nem sempre mudar ou aperfeiçoar é uma questão racional, entender e ultrapassar tais barreiras são o primeiro passo para elaboração de um plano eficiente de correção e controle do problema. O organismo é uma entidade complexa, composta por funções que se relacionam para proporcionar o bem estar e assegurar a sobrevivência do ente humano. Quando uma dessas funções é vítima de uma fracasso, o corpo torna – se susceptível ao desequilíbrio. Entretanto, o eventual desequilíbrio pode ser usado de maneira favorável.

 

O exercício físico, de acordo com sua duração e intensidade, pode desencadear o rompimento desse equilíbrio, cuja restauração ocorrerá novamente durante o período de repouso. A esse estado de equilíbrio chamamos “homeostase”. Se a combinação de esforço e repouso, ou de desequilíbrio/reequilíbrio for feita de forma adequada, o seu corpo alcançará um nível superior de condicionamento após esses processos. Não obstante, se se exceder o esforço ou o repouso ou por outra se executar um esforço físico a um nível insuficiente, isto causará um prejuizo. Em ambos os fenómenos, romper – se – há a persistência das condições favoráveis e fisiológicas do meio interno, e o organismo se sujeitará à busca de um novo nível de harmonia, aperfeiçoando ou diminuindo o condicionamento actual. Apesar da prática de actividade física já ser considerada um bom começo para quem deseja aumentar a qualidade de vida, ela não garante o aumento do condicionamento físico se não for sistemática e regular.

 

Para o efeito é necessário a disciplina, para que o entusiamo que anima o praticante sirva os seus objectivos, permitindo que se restaure no praticante um clima harmonioso, fonte de resistência e protecção contra os perigos advindos do desequilíbrio ambiental e da vida no seu sentido lacto.

 

Para aperfeiçoar o condicionamento e melhorar a saúde, a actividade deve ter um nível de intensidade, periodicidade e duração adequadas aos seus objetivos e limitações. Por isso, é essencial identificar em que nível de condicionamento você está e definir como e aonde quer chegar. A duração, a intensidade e a natureza do exercício são factores que, se bem administrados, farão com que você consiga os resultados desejados com segurança, dentro de prazos razoáveis. A chave para entender como o corpo reage ao treinamento são os fenômenos metabólicos,  o conjunto de reacções químicas que envolvem os nutrientes e outras substâncias no interior do nosso corpo. Cada componente do metabolismo responde de maneira específica quandosubmetido ao aumento da intensidade, volume e cargas impostas no exercício físico. Do ponto de vista metabólico ou energético, o que nos desfavorece é a competição desigual entre o valor calórico dos alimentos e o gasto calórico das diferentes actividades físicas.

 

É muito mais fácil ingerir calorias do que queimá-la. Essa injustiça fisiológica pode ser lembrada nas vezes em que uma caminhada no calçadão deLuanda ou na nova marginal ou por outra na ilha de Luanda de uma hora nos beneficia com 300 calorias a menos, e que são rapidamente recuperadas ao consumirmos uma deliciosa sobremesa, em apenas um minuto. O excesso de peso é um dos maiores problemas que alguns citadinos angolanos acarretam. O cuidado com relação à prática de exercício, aliado a bons hábitos alimentares, se constitui num óptimo investimento em saúde e Qualidade de Vida. O aconselhamento profissional, especialmente se é principiante ou está a recomeçar a prática de exercícios, pode ser a diferença entre o sucesso e ofracasso. Faça uso sempre de orientação profissional adequada.

 

Que este pequeno artigo lhe seja uma estrela cintilante para romper a escuridão que ofuscava a inserção da actividade física na sua vida quotidiana.

 

Bem haja.