Luanda - A inspectora-geral do Ministério do Interior, Margarida Jordão, recomendou nesta quinta-feira, 26, em Luanda, aos oficiais superiores a estabelecerem as necessárias orientações aos seus subordinados de forma clara e transparente.

Fonte: Angop
Inspectora geral do Minint.jpg - 67.15 KBA inspectora fez este pronunciamento quando intervinha na cerimónia de abertura da 1ª reunião metodológica dos órgãos de inspecção do Ministério do Interior que decorre  sob o lema” Por uma inspecção preventiva” , enfatizando que “orientações dúbias conduzem a resultados também dúbios”.

A definição da estratégia a adoptar deve contar com a colaboração de todos os participantes, começando pelos responsáveis máximos, até chegar a base.

Dai que princípios como os de legalidade, da justiça e da imparcialidade, igualdade, integridade e proporcionalidade  devem ser  determinantes para as boas práticas recomendáveis.

Diferentes estudos internacionais sobre matérias castrenses demonstram que estas têm vindo nos últimos anos a incorporar novas práticas com vista a dar uma resposta eficaz ao crime e à insegurança.

Neste contexto, a inspectora-geral pediu aos participantes a evitarem que a má conduta transmita aos restantes uma ideia de normalidade que não é compatível com as normas e que pode provocar cumplicidade muitas vezes compulsiva que pode abalar a confiança do cidadão e a instituição.

As boas práticas policiais não se cingem apenas ao conjunto de medidas cujo  fim é assegurarem o respeito pelo direitos individuais consagrados nos textos jurídicos nacionais e internacionais, mas também que tem a ver com a segurança dos cidadãos.

A inspectora-geral do Minint, Margarida Jordão, salientou que este encontro realiza-se num  momento importante pois  se celebra mais um aniversário  da  instituição com jubilo e reafirmação do propósito de continuar a melhorar e servir a nação angolana.

Segundo o programa, durante o encontro os participantes irão abordar temas como ” Actividade de inspecção, auditoria, fiscalização dos órgãos e serviços da administração  directa e indirecta do estado”, “Princípios deontológicos que norteiam a acção inspectiva na relação serviço inspectivo e serviço inspeccionado”, entre outros.