Lisboa – O Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), que faz parte do leque das formações políticas que sustentam a coligação CASA-CE, prevê realizar no último trimestre do ano em curso, em Luanda, o seu segundo Congresso Ordinário, soube o Club-K junto de uma fonte próxima da direcção.

Fonte: Club-k.net
Alexandre Sebastiao.jpg - 67.93 KBSegundo a fonte deste portal, a direcção do PADDA-AP, liderado por Alexandre Sebastião André, já começou com os preparativos do certame que prevê reunir cerca de 700 delegados, vindos de vários pontos do país. “Por questões financeiras, o partido só terá a possibilidade de reunir este número de delegados”, assegurou a fonte.

Dentre vários temas a serem abordados durante o conclave, os delegados – além de avaliarem o desempenho da sua formação política na coligação – terão a difícil tarefa de analisar, particularmente, as conveniências e inconveniências, da extinção do PADDA-AP, no sentido de aderir a fusão de transformação da CASA-CE em partido político.

“A extinção do PADDA-AP será um apanágio do Congresso onde os delegados terão a liberdade de decidir, sem coação, sobre o futuro do partido”, adiantou a fonte do Club-K, argumentando que apesar da intenção é necessário que os outros partidos que fazem parte da coligação se alinhem. 

Este portal sabe que a decisão de adesão deste partido a coligação liderado por Abel Chivukuvuku não foi unilateral. A nossa fonte garante que há vários quadros do PADDA-AP que não se reveem na CASA-CE. “O PADDA tem vários dirigentes que na altura da execução do chamado Plano B não se convenceram em alinhar-se a coligação”, admitiu, afiançando que “estes preferiram manter-se, simplesmente, como activos do PADDA”.

De salientar que o Partido de Apoio e Desenvolvimento da Democracia em Angola - Aliança Patriótica tem representações nas 18 províncias do país, e fora fundado a 28 de Setembro de 2009. O mesmo congrega militantes dos partidos PAJOCA e PLD, extintos pelo Tribunal Constitucional na sequência da não obtenção de 0,5% do número de votos expressos nas eleições legislativas de 5 de Setembro de 2008.