Luanda – O Grupo Parlamentar do MPLA, partido no poder, reconheceu haver algumas falhas na Comunicação Social pública, mas considera que, a grosso modo, tem cumprido com as exigências do país.

Fonte: Angop
Jesuino Silva.jpg - 27.45 KBSegundo o deputado Jesuino Silva, os meios de comunicação social públicos em Angola contribuem para a elevação da consciência cívica e patriótica dos cidadãos, sensibilizando e mobilizando a sociedade para os imperativos nacionais.

"Os órgãos de informação constituem um instrumento importante no exercício cidadania, sendo fundamentais na consolidação da democracia e estabilidade social. É um facto inegável a importância dos media", declarou o também segundo-secretário do Comité Provincial de Luanda do MPLA.

Do seu ponto de vista, ao falarem sobre a história, cultura, línguas nacionais, hábitos e costumes, os órgãos públicos têm contribuído para o processo de construção e consolidação da identidade nacional.

Encorajou os jornalistas da média pública a continuarem a participar no processo de resgate dos valores cívicos e morais, que conformam a realidade angolana, "uma vez que se tornaram fenómenos de massas, difundindo visões do mundo, valores e comportamentos à escala global".

Quanto ao pluralismo político nos médias, afirmou que o "MPLA não pode ser penalizado por ser a maior força política do país e por realizar muitas actividades com valor de notícia", em número superior às da oposição.

"Pensamos que os jornalistas têm que se ater aos factos e contra factos não há argumentos. A oposição não produz factos e muitas vezes critica a imprensa, simplesmente com o propósito de criar embaraços e factos políticos", declarou o representante do MPLA.

Disse que a Constituição da República garante o direito à informação e liberdade de expressão, pelo que compete ao Estado assegurar uma imprensa plural, isenta e responsável, para contribuir para a cultura de paz e respeito mútuo.

Disse que estas são duas premissas indispensáveis para a edificação de um Estado democrático e de direito. "Entendemos que a democracia não pode operar eficientemente sem uma imprensa livre e plural. Pluralismo não significa preencher o espaço mediático com actividades que não existem", sublinhou Jesuino Silva, um dos muitos intervenientes no debate, pelo partido no poder e com maior representatividade na Assembleia Nacional.