Lisboa – O jornalista angolano Filipe Lomboleni foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira, 28, num dos quartos da hospedaria “Vila Sagrada Esperança”, pertencente a empresa diamantífera "Endiama", localizada na cidade de Saurimo, província da Lunda Sul. Até a hora da sua morte, o malogrado ostentava o cargo de director da Rádio Ngola Yetu, canal de informação em línguas nacionais do grupo Rádio Nacional de Angola,

Fonte: Club-k.net
Director do Ngola Yetu.jpg - 9.71 KBO cadáver do jornalista, segundo as informações postas a circular nas redes sociais, não apresenta quaisquer sinais de “violência física”, o que faz descartar, desde já, a hipótese de um assassinato.  

O Club-K soube através de uma fonte que no domingo (27) Filipe Lomboleni, em companhia dos seus colegas (da RNA Lunda Sul), queixava-se da irritação na garganta (suponha-se que seja angina, uma vez que o mesmo fazia o uso constante de sumo de limão e, inclusive, carregava uma pequena sacola desta fruta no seu veiculo).

Sabe-se que o malogrado encontrava-se hospedado no mesmo recinto com um outro jornalista (da língua luvale) da RNA, identificado apenas por Cardoso. No entanto, espera-se que a causa real da sua morte seja desvendada após a autópsia legal.

Filipe Lomboleni encontrava-se de passagem em Saurimo após ter realizado mais um trabalho jornalístico na província do Moxico, a convite da rainha Nakatolo (do Moxico-Zambeze). A direcção da RNA-Lunda Sul, tudo está a fazer para que os restos mortais do profissional da comunicação social cheguem ainda esta segunda-feira à Luanda.

Nascido aos 4 de Janeiro de 1956, no município de Cuvelai, província do Cunene, Filipe Lomboleni deixa viúva e filhos. Ingressou na Rádio Huíla a 1 de Maio de 1976, tendo sido transferido para os estúdios centrais em 1977.