Os critérios com base nos quais se conclui que um ADS é agora um instrumento conveniente à consolidação da CPLP, tendo em conta a evolução registada na situação internacional e nos próprios países da organização, são, entre outros, os seguintes: confere nova dimensão à CPLP; a componente militar torna-a mais credível; eleva o potencial estratégico de todos os seus membros, embora em escalas variáveis; habilita-os a fazer face ameaças globais, que variam na sua natureza e intensidade em relação a cada um deles (S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Timor-Leste tornar-se-ão menos vulneráveis; Portugal perderá sem uma sólida ligação à CPLP); cria um clima propício ao estabelecimento de novas sinergias e identificações entre as Forças Armadas dos diferentes países; a cooperação técnico-militar, tal como é praticada, está confinada aos aspectos da formação e organização; numa nova modalidade, de defesa e segurança, pode estender-se aos domínios da doutrina, uniformização de equipamento, logística, serviços, etc.

Os defensores da ideia do ADS entendem que o mesmo deveria contar  com o beneplácito e/ou apoio de grandes organizações internacionais, como a NATO ou a União Europeia, de modo a fazer esbater a oposição à iniciativa por parte de países e organizações regionais.

Fonte: Africa Monitor