Luanda –  O  agente do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE),  Benilson Bravo da Silva,  “Tucayanu” (na foto) que estava a ser dado como morto pelos seus colegas da segurança de Estado  apresentou-se a poucos dias no seio dos que lhe são próximos como forma de os não deixar preocupados.

Fonte: Club-k.net

Caso Cassule e Isaías Kamulingue

Benilson Bravo da Silva estava desaparecido desde Março altura em que foi solto pela Procuradoria Geral  da República (PGR), na sequencia do assassinato dos activistas Isaías Cassule e Alves Kamulingue.

Ele foi solto com a garantia de se apresentar quinzenalmente as autoridades.  Face ao seu misterioso desaparecimento, nos últimos meses, os seus colegas levantaram suspeitas de que pudesse ter sido apagado pela policia de investigação como queima de arquivo  visto que manifestava insegurança ao ponto de ter pedido proteção as autoridades.

O mesmo não revela onde se encontra escondido havendo suspeita que esteja  num esconderijo em Viana. Porém, personalidades que estiveram com o mesmo contam  que Benilson Silva regressou mais rebuscado.

De acordo com dados plausíveis, Benilson Silva é um jovem que viveu nos arredores da Maianga (bairro Alvalade). Na infância estudou na escola aplicação ensaio, Canine  e etc. Na fase da juventude, esteve a trabalhar nos serviços de informação  tendo nos últimos anos recebido a missão de se infiltrar no grupo dos jovens que realizavam manifestação, em Luanda,  fazendo-se passar por renegado ou opositor ao regime do Presidente José Eduardo dos Santos.  A Imprensa angolana (Folha-8), apresenta-lhe como o agente que aliciou Isaías Cassule para estar exposto aos oficiais da Policia Nacional, que  o assassinaram friamente.