Luanda - A Assembleia nacional de Angola, produziu no dia 13 de Agosto de 2014, um debate sobre a Reconciliação e Unidade Nacional. Porém, muito aquém das expectativas das pessoas, dos cidadãos, do povo e da nação inteira, porque foi a todos títulos o pior debate desta legislatura, porque periférico, pobre, vazio e péssimo para a democracia. Por exemplo, pelo facto de não ter havido transmissão em directo do respectivo debate, excluiu politicamente a nação, os eleitores, os cidadãos, as pessoas todas, daquilo que em Angola todos almejam. Assim, o semicírculo angolano, ao protagonizar mais uma vez tal vergonhoso acto político nacional, acaba também de fechar o ano legislativo da pior forma...

Fonte: Club-k.net

Os discursos provocatórios, enganadores, tolos, verdadeiramente fascista e antidemocráticos proferidos por alguns "ilustres" deputados, só visaram claramente enganar as pessoas menos atentas e/ou, a opinião pública nacional e internacional... Ninguém tem de ser forçado a ser democrata. Ninguém é obrigado a ser democrata ou mesmo a achar que a democracia é o melhor sistema social. Cada um pensa como quiser. Mas quem combate a democracia deve ter argumentos que provem que o que pretende pôr em seu lugar é melhor. Uma ditadura certamente é pior, em todos os sentidos, que uma democracia.

Alguns desses representantes politicamente frustrados, consigo mesmo, porque cientes do inevitável descalabro do actual sistema político e, vigente em Angola, fizeram os discursos incendiários e demonstraram ser autênticos saudosistas do colonialismo português em Angola.

Esses nossos “ilustres” deputados pretenderam voltar ao passado, e, o que fizeram foi tão-somente terrorismo verbal, espelhando seu ponto de vista partidário, vociferar fel político e ódios políticos acumulados e inconfessos. Porém, convém não esquecer que nem todos os partidos na A.N. são iguais. Ainda há os que são a reserva moral deste país: os da UNITA. Mesmo uma democracia tem limites.

É intolerável permitir que um espaço público, como a AN, se torne abrigo de sociopatas que preguem o ódio, a intolerância e até a derrubada do regime da democracia por meios inconstitucionais, ou em palavras mais simples, que fazem a apologia de uma ditadura militar em Angola.

Em Angola preocupa-me três situações: a crença de que os partidos, são um mal para a democracia, ou que todos os partidos são iguais; o financiamento obscuro do partido no poder – o MPLA e, finalmente a mais preocupante, o sequestro, silenciamento na comunicação social pública, não só da UNITA, de alguns partidos da oposição, como de correntes de pensamento divergentes do pensamento único que nos

querem impor por via do medo, do desconhecimento e da estupidificação das massas. É caso para se dizer que em nesta Angola, a Nova estrela dos reaccionários agora se sente forte o suficiente para engrossar o coro dos fascistas que pedem a volta da ditadura militar...

VIVA A LIBERDADE! VIVA A DEMOCRACIA