Lisboa - Atribuídas ao general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” manifestação de desagrado face a leucemia causada pelo jornalista português Artur Queiroz, através das páginas do "Jornal de Angola".
Fonte: Club-k.net
Queiroz juntou-se ao general Zé Maria
O sentimento que se atribui ao chefe da Casa de Segurança da PR, surge numa época em que o mesmo jornalista já teria sido convocado, a meses atrás, na Cidade Alta, para chamada de atenção da sua conduta pouco exemplar, acrescida aos seus artigos de incentivo ao ódio e a discórdia entre os angolanos.
Queiroz tem se dedicado também a ataques contra a sua própria pátria, Portugal, através de editoriais que causam repercussões na comunicação social lisboata.
Artur Queiroz é um escriba português que começou a viajar para Angola desde a era colonial, tendo passado algum tempo na província do Uíge. Ele regressou a sua terra no seguimento da descolonização passando a escrever textos de opinião contra as autoridades angolanas em publicações como o “Expresso”.
Retomou contactos com o regime angolano a partir de 2007, altura em que lóbis ligados ao general “Kopelipa”, o contrataram para se tornar director de publicações da Media Nova. Não chegou a ocupar o cargo, porque os responsáveis do Media Nova desfizeram-se dele colocando a disposição de Aldemiro Vaz da Conceição que por sua vez, o colocou no Jornal de Angola onde passou a assessorar o diretor-geral, José Ribeiro, auferindo um salário de 11.500 dólares americanos por mês.
Nos últimos meses, juntou-se ao general António José Maria, chefe do Serviço de Segurança e Inteligência Militar, na qual lhe foi dada a missão de editar textos sobre o conflito militar (Batalha do Cuíto Cuanavale) enaltecendo o Presidente José Eduardo dos Santos, e, por outro lado, apresentando a UNITA com adjectivos impróprios para reconciliação nacional.