Lisboa – O presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL), José Tavares Ferreira, encontra-se mergulhado num quadro de incompatibilidades com as estruturas do Ministério da Educação, a nível da capital do país.

Fonte: Club-k.net

Crianças em  Luanda  ficaram sem estudar

Em causa estarão ordens suas que terão desagradado aquele ministério. Isto é, em pleno ano lectivo escolar, o general José Tavares mandou estruturar algumas escolas e em consequência disto, muitas crianças ficaram em casa, perdendo o ano lectivo 2014.

Tavares terá instrumentalizado uma certa delegação de educação, na  área de sua jurisdição que apenas recebe orientações do mesmo. No bairro cassequel, por exemplo, teve iniciou desde a semana passada a demolição da escola 219, cuja ordem é atribuída as “orientações  superiores” do mesmo.  

O general Tavares é citado como não tendo dado ouvidos a direção provincial de educação nem tão pouco ao Governo Provincial de Luanda, chefiado por Bento Francisco Bento para concertação de trabalhos. Acusam-no de ter adoptado um conduta, menos exemplar,  como se estivesse a dirigir uma “outra Luanda”.

Desde que foi nomeado para o cargo de Presidente da CACL, o general José Tavares Ferreira é varias vezes referenciados em episódios que aparece a desrespeitar orientações do governador Bento Francisco Bento.

A ideia generalizada que ocorre quanto a sua conduta  é movida pela convicção de que por ele ser general  nenhum civil lhe pode mandar excepto o comandante em chefe das Forças Armadas Angolanas (entenda-se José Eduardo dos Santos).