Uíge – “A Liga da Mulher Angolana (LIMA) é uma organização que defende o exercício livre das acções politicas, económicas e sociais”, disse a vice-presidente da organização, Helena Bonguela Abel, quando falava no acto de encerramento do 12º acampamento interprovincial, realizada na província do Uíge de 6 a 8 de Setembro de 2014, sob o lema “ Mulheres Unidas para os Desafios do Futuro”.  

Fonte: CK
LIMA l. sul.JPG - 64.08 KBNo seu discurso, a também deputada a Assembleia Nacional, destacou o papel desempenhado por várias mulheres, com realce para Nzinga Mbandi, que resistiu durante 30 anos do seu reinado, combatendo o colonialismo português, Kimpa Vita, conhecida como primeira mulher profetiza e defensora dos valores culturais africanos e Helena Mbundu, que apesar das agruras do marido nas cadeias da PIDE- DGS, nunca denunciou os guerrilheiros que lutavam para o alcance da independência e a construção de um Estado Democrático de Direito.

A violência doméstica, a mulher zungueira e os ricos a que ela está exposta e o procedimento dos agentes policiais, foram também preocupações levantadas pela vice-presidente da organização feminina da UNITA.

Recomendou às participantes ao acampamento que “de regresso às suas zonas de origem, espalhem a mensagem de paz duradoura e verdadeira reconciliação nacional”.