Lubango - O Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA) anunciou na segunda-feira última, no Lubango, província da Huíla, para a última semana de Novembro, a realização do seu II Congresso ordinário que terá como pano do fundo as eleições de 2017 e a eventual eleição de um novo presidente.

Fonte: Angop
PDP ANA.jpg - 54.81 KBO porta-voz do Burreau Político daquele partido, Abreu Capitão Bernardo, disse que o congresso foi convocado em virtude do partido estar mergulhado num marasmo, correndo o risco de ser extinto caso não volte a participar das próximas eleições.

Segundo ele, esta falta de agressividade política por parte da actual direcção, presidida por Sediangani Mbimbi, fez com que o PDP-ANA estivesse fora das eleições de 2012, pois não reuniu o número de assinaturas suficientes para participar do escrutínio.

O também delegado desta organização na Huíla afirmou que o actual presidente, eleito em 2005, só convocou até ao momento duas reuniões do comité central, quando os estatutos dizem que estas devem acontecer de três em três meses.

“Há um certo mal-estar no seio do partido, que fez com que figuras de proa suspendessem a sua militância devido a conduta do actual presidente, como é caso do antigo secretário-geral, Malungo Belo, do secretário para os assuntos políticos David Quissadila e conselheiro principal”, sustentou.

Abreu Capitão explicou que Sediangani Mbimbi foi comunicado sobre a convocação do Congresso e que deverá estar presente, pois no mesmo será abordada a necessidade de continuidade ou não do seu mandato.

Esclareceu que o objectivo é relançar a formação política na arena nacional, através da reactivação dos comités provinciais, que também demarcaram-se da actual direcção. O politico sublinhou que foi já criada uma comissão preparatória do evento liderada por Manuel Zassala e Pires Sumbo.

O PDP-ANA, sob liderança de Sediangani Mbimbi, participou apenas nas eleições de 2008, onde obteve uma percentagem de votos superior a 0,5 determinada pela lei.  Em 2012 esteve de fora porque não conseguiu o número de inscrições exigidas pelo Tribunal Constitucional e se voltar a falhar as eleições de 2017 será extinto por força legal.