Washington - Convenhamos que as nossas estruturas jurídicas igualam-se ao paciente de doença crônica, deitado na entrada principal de uma unidade hospitalar   – onde se lhe recusam qualquer  assistência médica e medicamentosa.

Fonte: Club-k.net 

Quando numa sociedade os que deviam dar  o exemplo, através do cumprimento,  das leis cívicas ,legais, morais e patrióticas –  são os "malfeitores de colarinho branco"... não resta uma única alternativa senão a declaração coletiva de bancarrota moral!

As arrogâncias, prepotências , insolências, petulâncias, presunções,batotas, más-fés,fraudes, vigarices, trapaças, burlas, intrujices , logros e desfalques nunca deviam fazer parte do nosso léxico na comunicação quotidiana , principalmente num dos momentos mais  cruciais de toda a nossa existência.

De igual modo, nunca deviamos ter permitido as operações ultra-secreta de esquadrões da morte no nosso território nacional  à mando da Presidência da República, envenenamento e assassinato premeditado gratuíto de cidadaos pacatos cidadãos e indefesos...

É perca de tempo ficarmos a  deambular por aí como fomos capazes de  hipotecar o ar que respiramos... na verdade, seria muito mais benéfico pensarmos em saber se ainda  –  estamos em  condições  de salvarmos a qualidade de ar para as gerações vindouras!

José Eduardo dos Santos e a sua velha guarda "cacumbulou-nos" o futuro com falsos testemunhos de internacionalismo proletário, criação de um novo homem, o mais importante é resolver os problemas do povo, ensino  gratuíto,hospitais condignos, abastecimento regular de água potável e energia elétrica, habitação social,etc...

Ao invés, temos na Presidência da República uma alma disfuncional com apetências maliciosas no açambarcamento e monopolização do nosso  erário público, promoção petulante de violência, corrupção e impunidade 

Hoje, tanto em termos jurídicos quanto cívicos, é legítimo questionar o estado mental e a integridade moral do Presidente da República.... aliás as suas próprias ações  forca-nos a agir assim...

Como conceber, por exemplo, que Eduardo dos Santos, na “vã ambição” de enriquecimento ilícito contrai bilhões de dólares de empréstimo da China e de seguida inunda as nossas terras com mais de 500 mil cidadãos chineses?

Quem foi que o deu tal  permissão ?

Cabe aqui, contudo, recordar que o consentimento de governação é um acordo mútuo baseado nos princípios de respeito à obediência as leis morais e naturais.

Quando essas leis não forem cumpridas por qualquer uma das partes envolvidas, só Deus sabe o que se segue!

O que se pretende aqui é repôr a dignidade cívica e moral das nossas instituições judiciária e ética.

Mas, é importante compreendermos (no sentido de aceitarmos como realidade) as obrigações morais que o presente impõe a cada um de nós. E, infelizmente, não há remendos para tal exigência – ou obedecêmo-las, ou estaremos condenados ao fracasso total!

Em vertude da disformidade do nosso sistema jurídico o melhor que nos resta seria enfrentarmos a realidade seja qual for!

Continuar a depositar falsas esperanças em pleitos eleitorais seria exigir tantos sacrifícios acrescidos aos cidadãos «mais vulneráveis»  do nosso fiasco judicial, enquanto que o sr. Presidente da República procura meios sofisticados para satisfazer os seus próprios compromissos com os interesses alheios aos da Nação!!!!

E eis – meus Sras. e minhas Srs. – a necessidade da convocação urgente de uma Conferência Nacional, com a participação de todas as "forças vivas" dessa terra, para perguntarmos ao único e legitimo proprietário de Angola a sua opinião.

Essa Conferência deve ser encarada como um mecanismo para sararmos as nossas mágoas, aceitarmos a realidade tal como se apresenta, negociarmos os nossos respectivos interesses e projetarmos o futuro.

Mas, tudo isso só pode ser feito com toda nossa melhor franqueza e honestidade!!!

 Pergunta: somos capazes de nos sentarmos e conversamos sem segundas intenções maliciosas – esse é o maior desafio que o futuro exige!!!

Prof. N'gola Kiluange

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Washington D.C