Bruxelas - Baseando-nos na sua introdução que cito: É sempre com renovado prazer que perante a Assembleia Nacional pronuncio a Mensagem sobre o Estado da Nação. E' o meu prazer é ainda maior quando posso hoje afirmar diante de todos que a situação política do país é estável.
Fonte: FLEC
A paz consolida-se todos os dias graças ao espírito de tolerância, de compreensão, reconciliação e perdão de todos os angolanos, que independentemente da sua filiação partidária, credo religioso ou região viraram para sempre a página da guerra e têm a paz como o maior bem da Nação a preservar.
Continuar a consolidar a paz e a unidade nacional e trabalhar para se alcançar a inclusão social, o progresso e o bem-estar de todos, é o desejo comum de todos os que querem a edificação de uma Angola democrática, moderna e próspera.
Os partidos políticos, a sociedade civil e as igrejas promovem campanhas de consciencialização e educação para a paz e a democracia, baseadas nos valores da liberdade, do respeito mútuo e da opinião alheia, tolerância, harmonia social, fraternidade e solidariedade.
Os nossos esforços estão agora orientados no sentido da consolidação das instituições democráticas, onde, diga-se em boa verdade, registamos grandes progressos. Aqui mesmo nesta Casa das Leis o

debate político é mais frequente, aumentou em qualidade e quantidade a crítica construtiva e está a superar a discussão estéril, sem objectivos claros « Fim de citação por José Eduardo dos Santos ».
Em relação a paz em Cabinda, estas declarações do chefe de Estado angolano convergem com a nossa visão de paz para Cabinda, independentemente das reações de partidos políticos da oposição que têm o legítimo direito de opor-se e reagir de acordo com a sua legitimidade que lhes confere a CRA.
Para nós a FLEC, o lema é ouvir tudo e não rejeitar tudo. E do nosso ponto de vista ,a sociedade civil de Cabinda em particular, os lideres
de opinião nas aldeias, nas igrejas e outros defensores dos direitos humanos em Cabinda, o seu legítimo DIREITO não é apenas de denunciar qualquer tipo de violações, de denunciar tudo o que acontece de errado, mas com toda a honestidade intelectual, eles têm também
o DEVER patriótico de contribuir positivamente para que as coisas evoluem na direção certa, de não alimentar discussões estéreis sem objectivos claros, através de campanhas de consciencialização
e educação para a paz e democracia, com base nos valores da liberdade, do respeito mútuo , das opiniões dos outros, da tolerância, da convivência, da harmonia social, fraternidade e solidariedade.
Os nossos esforços estão dirigidos a partir de agora nesta direção, e com justa razão para fortalecer o diálogo permanente iniciado através dos acordos de Namibe, assinado em 2006, sabendo que nenhuma obra humana é perfeita ... mas a obra humana precisa sempre duma melhoria, duma consolidação permanente e contínuo
Paris aos 16 de Outubro de 2014
Anny Antonio da Silva Kitembo
Vice Presidente da FLEC,
Moderador do grupo de reflexão e
Coordenador do Novo Projecto politico da FLEC