NOTA DE REPÚDIO

Luanda - Os militantes da UNITA rejeitam e condenam categoricamente, a forma irresponsável e pouco cortês como o Dr. Celso Malavoleneke se referiu ao Partido e ao seu Presidente Dr. Isaías Samakuva, na emissão matinal de 27 de Outubro de 2014, da reputada emissora Católica de Angola.

Fonte: UNITA

Para os militantes da UNITA, as palavras proferidas pelo convidado da Ecclesia transmitiam ódio que ultrapassa os limites do saber que o mesmo julga ser detentor. Serviu-se das antenas da Ecclesia para veicular uma opinião que não é realista e ofende o bom nome e a honra da UNITA e o seu Presidente Isaías Samakuva.

Enquanto líder da maior força política na oposição com responsabilidade histórica, o Presidente Isaías Samakuva tem assumido uma postura construtiva, responsável e patriótica de chamar atenção dos angolanos e do mundo sobre a violação dos Direitos fundamentais dos cidadãos e sobre a subversão do Estado Democrático de Direito pelos detentores de cargos públicos em Angola, em que se inclui o próprio Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

A imagem que as instituições angolanas veiculam nos areópagos internacionais não é realista, esconde a verdadeira face do regime ditatorial implantado há quase 40 anos, em Angola. Os intelectuais e verdadeiros filhos de Angola não podem aceitar essa veleidade e deturpação dos factos.

É lamentável que existam intelectuais angolanos como Celso Malavoloneke que ainda não despertaram para a triste realidade social dos angolanos, fecham olhos ao sofrimento dos seus concidadãos e preferem o conformismo. Esses defensores da opulência de um pequeno grupo de famílias caíram em descredito, porque o conhecimento que dizem possuir, infelizmente não está ao serviço da transformação das situações desfavoráveis.

A luta da UNITA é pelo estabelecimento em Angola de uma sociedade justa e equilibrada em que imperem valores de solidariedade social e de distribuição justa da riqueza nacional. A UNITA defende a igualdade de oportunidade para todos os angolanos. É essa filosofia que une milhões de angolanos em torno da UNITA, para a concretização da almejada mudança em Angola.

Pelo que julgamos saber, em nenhum momento da história de Angola, a UNITA se dissociou da sociedade angolana de que é parte integrante.

Surpreende-nos a tamanha ignorância de Celso Malavoloneke ao considerar as matas de Angola como não fazendo parte do País. Tal apreciação errónea demonstra uma autêntica e profunda debilidade política e tibieza em conhecimentos gerais.

Importa lembrar aos incautos que luta da UNITA, primeiro contra o colonialismo português e mais tarde contra o expansionismo sovieto-cubano para a implantação do Estado Democrático de Direito que se pretende aprofundar, foi inspirada no sofrimento e na frustração dos membros da sociedade angolana que veem todos os dias adiado o seu sonho de uma vida melhor.

A UNITA vai continuar a bater-se tenazmente para que em Angola triunfem os ideais de justiça social, de democracia participativa e do respeito pelos Direitos Humanos.

Não é patriota quem olha impávido e sereno para o sofrimento do povo, sem nada fazer. Não é patriota quem se cala perante a violação dos direitos de seus compatriotas.

A UNITA e a sua direcção compreenderam há muito tempo a realidade sociológica de Angola. É pura ilusão de óptica e erro de interpretação considerar quem fala em nome dos pobres e desfavorecidos como estando contra ricos. É também ilusão de óptica e erro de interpretação considerar o combate à corrupção como sendo contra elites ricas.

É, infelizmente essa visão que o Dr. Celso Malavoloneke quis transmitir aos angolanos, com as referências feitas à UNITA e ao Dr. Isaías Samakuva.

Felizmente, os angolanos sabem que a UNITA e o Dr. Isaías Samakuva estão engajados na luta multifacetada pela defesa dos interesses da sociedade angolana para o bem de todos.

Luanda, aos 31 de Outubro de 2014