Luanda - Trata-se de um terreno localizado na Comuna do Benfica zona do Bem- vindo, próximo ao Lar Patriota, com as dimensões de 750m2 x 180m2 . O terreno em causa pertence a um pacato cidadão Sr. Domingos Vandunem, que lhe foi cedido pelo Sr. José António (camponês), aos 17 de Abril de 2006, mediante um processo de indemnização ao camponês e seus familiares, conforme a declaração de cedência em anexo.

Fonte: Club-k.net

Na posse do referido terreno, no dia 22 de Dezembro de 2009, apareceu o Sr. Octávio Bento dos Santos Sousa, proprietário da empresa MESAN, que mostrou interesse de negociar a compra da evocada parcela do terreno e através de uma nota-recibo, autenticada no dia 22 de Dezembro de 2009, considerando o respectivo proprietário Octávio dos Santos, ordenou o reconhecimento do compromisso.

Estranhamente no dia 12 de Maio de 2012 o Sr. Domingos Vandunem, procedia a limpeza do seu terreno, compareceram pessoas mandatadas pelo Sr. Octávio dos Santos, dizendo que o referido terreno já o pertence, exibindo uma declaração de cedência também assinada pelo Sr. José António, conforme declaração de cedência e anexo.

Reportada a Policia através do Departamento de Investigação Criminal da Divisão da Samba, sita no Talatona, foi-lhe notificado para comparecer e justificar em como obteve também a mesma declaração de cedência. Este por sua vez não compareceu ao chamamento da DPIC, conforme as duas notificações em anexo. Vindo o processo a ser transferido á DNIC sob numero de processo No 299/014-03, sem motivos justificado.

Também foi notificado o Sr. José António, na qualidade de antigo possuidor do terreno, tendo negado categoricamente em nunca cedeu nenhuma parcela de terreno ao Sr. Octávio dos Santos e nunca o conheceu em momento nenhum. Dai concluiu-se que Octávio dos Santos havia cometido o crime de Falsificação de documentos autenticados, conforme alegações do Sr. José António, a Policia de Investigação Criminal.

Diante da situação em causa, o senhor  Octávio dos Santos, arroga-se em erguer edifícios á revelia, desobedecendo a Lei, por se julgar protegido por pessoas do Poder no País.

Paulo das Neves

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