Luanda - O Tribunal do município de Cacuaco viu-se impossibilitado de iniciar na segunda-feira (17), o julgamento de cinco pessoas acusadas de terem morto, com armas de fogo, três agentes da Polícia Nacional e atacado um carro patrulha nos municípios de Cacuaco e Viana, em 2013.
Fonte: Club-k.net
Adiado pela terceira vez por causa da chuva
A causa da “impossibilidade” do julgamento deve-se ao facto de os detidos terem estado na cadeia de Kaquila, a 120 km de Cacuaco, e que no dia em que iriam ser julgados o responsável prisional contactou as autoridades judiciais comunicando que as vias estavam intransigentes. uma vez que choveu na noite de domingo para segunda-feira nos arredores da cadeia de Kaquila.
Foi então decidido que o julgamento seria transferido para terça-feira (18), conforme apurou o Club-K. Contudo para para facilitar a mutação os detidos, decidiu-se também que eles dormiriam já em Luanda. Porem, na data remarcada, o julgamento não voltou acontecer, porque neste dia haviam dois carros dos serviços prisionais a transportarem dois grupos de detidos resultando na troca dos mesmos.
Isto é, os cidadãos que mataram os policias que deveriam ser apresentados no Tribunal município de Cacuaco foram transportados erradamente para o palácio da Dona Ana Joaquina em Luanda e outros dois detidos levados para o Tribunal do Cacuaco.
Devido ao impasse, o julgamento voltou a ser transferido para esta Quarta-feira (19), em Luanda. Porém, segundo informações de última da hora, o julgamento em referencia, voltou a registrar um adiamento pela terceira vez. Dados em posse do Club-K, indicam que desta vez, foi por causa da ausência do Procurador e do advogado de defesa que esteve ausente, alegando “por causa do chuva” (Luanda registrou Chuva durante a noite de 18 até a primeiras horas do dia seguinte).
Aos presentes em tribunal foi dito que o julgamento deverá ter lugar assim que criarem condições num outro dia, a anunciar.
De acordo com a agencia angop, os três suspeitos são responsabilizados pela morte de três agentes da corporação, numa esquadra móvel, no bairro do Paraíso, arredores da sede municipal de Cacuaco.
Em 2013 foram mortos, enquanto trabalhavam na esquadra móvel, os agentes Finda Pedro João, Augusto Gomes Neto e Dário dos Santos Fária.
Os outros dois serão julgados sob acusação de terem disparado contra um patrulheiro da Polícia Nacional, no KM-9, no mesmo município, em Março deste ano, sem causar vítimas humanas.
Pesa sobre os acusados os crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio, cujas penas poderão ser de oito a 24 anos de prisão efectiva, caso sejam comprovadas as acusações em juízo.