Lisboa -   Está avolumar-se os indicadores que levarão a conclusão que a  Casa de Segurança da Presidência da República, não terá moral de impor  aos militares e policias o principio apartidário do exercito tendo em conta que o  seu chefe  máximo, general Hélder Manuel Vieira Dias “Kopelipa”  tem se revelado no principal promotor do “mau exemplo”. O general foi “apanhado” a participar no V congresso do MPLA, em Luanda, usando uma camisola vermelha distribuída aos congressistas. 

Fonte: Club-k.net

Violação do  artigo 207  da constituição

Ao participar em actos políticos, o general Hélder Manuel Vieira Dias “Kopelipa”,  como oficial no activo   das Forças Armadas Angolanas (FAA),  viola  o artigo 207 da constituição angolana que proíbe os militares no activo de participarem em actividades políticas e de usarem símbolos partidários.

Desta feita, o general “Kopelipa” que tem os órgãos de defesa e ordem publica sob sua tutela, não poderá chamar atenção do oficial  da Polícia Nacional, Superintendente-Chefe  Jorge Bengue Calumbo que também esta no referido congresso trajado de  camisola e chapéus com os símbolos do partido MPLA.

Questionado em que circunstância os militares e policias  poderiam se envolver na política, o jurista   Albano Pedro respondeu que “em nenhum momento enquanto estiverem no activo. A única opção  válida é estarem uniformizados em serviço de ordem pública garantindo protecção e segurança. outra forma é estar reformado da PN”

De lembrar que esta não é a primeira vez que o Chefe da Casa de Segurança da PR, é apanhado em ações partidárias. O caso mais mediático aconteceu a 31 de Julho de 2012, em que o mesmo apareceu no lançamento da campanha do MPLA, com uma camisola com as cores da bandeira do partido que sustenta o regime.

Em de Novembro de 2013, o comandante do exército das FAA, general Lúcio Amaral alertou que as FAA são, nos termos da Constituição da República e da Lei, rigorosamente apartidárias. “Isto significa que os militares do Exército estão proibidos a pertencerem em actividades político-partidárias, muito menos em ostentarem símbolos ou insígnias de partidos políticos”.