Benguela - Está em fase de recurso suspensivo a condenação de dois anos de prisão efectiva de Paulo Anderson Feijó, o também conhecido como falso filho de JES. Enquanto isso, aguardaremos a condenação definitiva ou absolvição.

Fonte: Club-k.net

Porém, há muito tempo que a vox populi afirma que há pessoas privilegiadas por serem parentes de governantes ou políticos para determinados fins: emprego, empréstimo bancário, bolsa de estudo, promoção nos cargos públicos e políticos…

Esta crença quase que generalizada da sociedade angolana facilita que pessoas “mal-intencionadas” apanhem boleia e de forma pacífica e tranquila alcancem os seus objectivos económicos e financeiros.

É muito estranho que esse seja o “único caso publico-mediático”, pois, que, os relatos de jogo de influências de filhos, esposas, amantes são antigos.

Mas a nossa pergunta é, e se o falso filho fosse o filho? Teríamos o respectivo processo-crime? Teríamos consequências desastrosas políticas? Porque que algumas instituições e pessoas generosamente ofereceram bens e dinheiro do nada?

Ainda este processo revelou-nos uma preocupação grave, parece que até as instituições estatais, privadas e pessoas conhecidas e anónimas desconhecem os filhos de JES. Senão saberiam a priori da “falsidade”.

Este ocultismo desnecessário de paternidade não ajuda em nada, pode dar maus exemplos.

É crível que hajam mais governantes e políticos (quer do partido no poder, quer na oposição), até activistas cívicos têm lares e filhos clandestinos. Tudo para supostamente manterem a reputação de “pai exemplar”, de noite defendem monogamia e de tarde “aventureiros sexuais”.  

As trocas de favores são tão estranhas que até são capazes de deixaram as pessoas doentes nas urgências ou emergências e sem dinheiro morrerem à porta das clínicas por rejeição, enquanto os privilegiados recebem de forma gratuita tratamento sem qualquer contrapartida. E mais, comem, bebem e vivem de oferendas chorudas. Que “bons samaritano!”

A pergunta continua “e se o falso filho fosse o filho”.

Haja Juízo!

Cidadão angolano