Huambo - A subida dos acidentes rodoviários no país é um fenómeno que vinha crescendo desde 2002, com assinatura dos acordos de paz e a consequente livre circulação de pessoas e bens, afirmou isto mesmo na cidade do Huambo, José Domingos António, presidente da Associação Autonoma Rodoviária de Angola – AARA, durante a IV conferência provincial da sociedade civil, realizada recentemente na região.

Fonte: Club-k.net

ImagePara o responsavel da associação autónoma, o Executivo angolano tem vindo a traçar estratégias, ligadas as organizações regionais da África, no caso particular da SADC, incluindo a carta africana de prevenção rodoviária, tudo no sentido de travar este mal.

Refira­se que, o presidente daquela organização de âmbito nacional e vocacionada no combate a sinistralidade rodoviária, saúde pública e ambiente, convidado a falar na referida conferência da sociedade civil, disse que o caso concreto do nosso país “Angola”, o índice de acidentes rodoviários, está na base da criação do decreto­lei no5/08 de 29 de Setembro, que culminou com o novo código de estradas.

O presidente da associação rodoviária, alegou que o novo código de estradas, “apesar de algumas inovações ligadas ao uso de acessórios de segurança como, o capacete de protecção nos veículos motorizados, uso obrigatório do cinto de segurança e a proibição de conversas ao telemóvel, durante a condução, não trouxeram melhorias, no que toca a redução da mortalidade nas estradas de Angola”. “Pelo contrario aumentaram as vitimas mortais e matérias no país”.

É de referir que durante o evento, o dorigente da associação, acabou por fazer uma análise do fenómeno e considerou de fraca, a operacionalidade da Policia Nacional, para José Domingos, não é o que acontece.

José Domingos, fez acreditar na conferência da S.C. que, os factores que estão na base da mortalidade é, o abuso do álcool, excessos de velocidades, inobservância das regras de transito, assim como algumas patologias latentes nos condutores, que se manifestam quando estes estão em pleno exercício de condução, provocando fatalidades enormes.

Aquele prelector, criticou os automobilistas (condutores) por não têm o hábito de fazer consultas médicas (check­up) na ausência de doença e de qualquer sintoma anormal.

Interrogado sobre a famosa gasosa e outros abusos cometidos por alguns reguladores de trânsito, José Domingos disse que o problema está na falta da divulgação das leis. Entretanto, José Domingos adiantou que o cidadão vitima da extorsão, devia denunciar tais praticas, infelizmente o povo não conhece as leis, nem se quer, a quem se dirigir e ao contrário disso está o velho hábito de cidadãos subornarem agentes da polícia, estes acabando por aceitar a oferta, sem processar judicialmente os prevericadores, fortalecem a corrupção.

Defendeu também, a atrabuição de um salário compatível de formas a evitar tais tentativas que manchem o país.

Quanto as estradas recentemente reabilitadas, e em estado avançado de degradação, o titular desta associação adiantou que Angola, clama por empresas sérias na fiscalização de obras infra­estruturais, no caso rodoviárias.

E estaria de acordo, punir empreiteiros que na execução de obras, não respeitam padrões internacionais, tudo porque, acabam­se colocar sinais de forma inadequada e que, contribuem na sinistralidade.

Finalmente, apelou que o novo código de estradas, se devidamente aplicado, teremos os acidentes reduzidos. Por outras, fez quastão da não aplicação rigorosa do mesmo e referencía, o caso da cassação dos certificados de condução e responsabilizar peões que, fazem uso indevido da via, provocando constrangimentos à automobilistas.

Israel Samalata