Luanda - Devido ao aumento da produção do petróleo da Arábia Saudita (propositadamente para quebrar os produtores americanos) o preço do petróleo continua a despencar. Analistas internacionais afirmam ainda que não será admirável se o preço do barril do petróleo baixar até 20 ou 30 U$D.


Fonte: Club-k.net

De um lado baixa o preço do barril do petróleo, mas aumenta a cada dia mais a valorização do dólar, a moeda americana vem ganhando uma força muito grande no mercado internacional, devido ao elevado crescimento do PIB americano e por outro lado, devido à crise que a Rússia está a enfrentar, e tende a agudizar-se.


A economia dos Estados Unidos cresceu no final de 2014 quase 5%, dando mostras que os americanos começaram a experimentar uma nova fase na sua poderosa história de governo mundial, novamente.


Enquanto a economia dos Estados Unidos cresce e dá mostras de estar a ganhar novamente uma grande robustez, a economia chinesa estagnou. A China fechou o ano em queda, e o interregno para as festas de Fevereiro, ameaça ainda mais essa crise do petróleo que desce vertiginosamente, e prejudicará, com certeza, os países excessivamente dependentes do petróleo para sobreviverem.


Angola é um dos maiores produtores de petróleo, mas, enquanto os outros produtores de Petróleo exportam também CARNES, PEIXES, PRODUTOS AGRÍCOLAS, CARROS, MOTOS, TINTAS, MADEIRAS, FERROS, DERIVADOS DE DIAMANTES, o país que se afirma como a joia de África, não tem capacidade sequer de produzir para sobreviver. Nada mais exporta além de matéria prima não transformada. E a que se deve isso?


Deve-se a incapacidade dos seus cidadãos de pensarem no povo, e pensarem apenas em como vender mais petróleo e nos tornarmos mais ricos?


Analistas internacionais advertem que, apôs todos esses anos de crise, finalmente os Estados Unidos estão saindo fortes do tempo do sofrimento, porque sérias políticas internas, fechadas a sete chaves, auxiliadas por todo aparelho de estado americano, estão em execução para transformar a super potência numa híper potencia mundial.
Os americanos estudaram a dinâmica do crescimento chinês, e agora descobriram fraquezas que estão sendo bem exploradas, e todos os que dependem exclusivamente da China, os que se endividaram excessivamente, como Angola, experimentarão uma grave crise.


Se a crise do petróleo chegar a 20 U$D o povo angolano já miserável corre o risco de passar racionamentos alimentares como está experimentando a Venezuela.
Afinal o petróleo não será a joia do império por muito tempo. Esse é o primeiro aviso da imprevisibilidade da vida na terra. Enquanto os programas de investimento mentem ao povo todo que existem para melhorar a capacidade do empresariado angolano, o povo corre riscos sérios. E mentem como? Mentem porque sabemos que os créditos angolanos são divididos entre os membros do Bureau político do MPLA que, enquanto aos cidadãos normais são barradas quaisquer iniciativas de crescimento, não concedendo créditos ou dificultando toda iniciativa privada para diversificação a economia atrasando os esforços dos jovens empresários até se desmoralizarem por completo, quem é general, governador, ou simplesmente exibe uma camiseta, vai a um banco privado chamado BESA, ou BAI, ou BFA ou BIC, ou outro, e sai com crédito bancário de milhões, sem apresentar nenhuma garantia.


Que o petróleo no mercado internacional baixe mesmo até 10 U$D, ou quem sabe até 5 U$D.


Que as nações desenvolvidas deixem de valorizar mesmo petróleo e apostem em energias renováveis.


Para que, ao chegarmos à Banca rota, o povo exija que os Bilhões de dólar de poucos, sejam confiscados e devolvidos aos cofres para o bem do povo.
Angola está endividada com a China para os próximos 50 anos, além das outras dívidas com outros países, e o petróleo é a única fonte. Chegará o dia em que a China vai executar sua hipoteca e ficaremos reféns deles.


Enquanto Deus não nos der líderes que pensem mais no país do que neles mesmos, não teremos esperança. E a acontecer o cumprimento dessa suspeita e possibilidade de crise, a quem “sobre sábia liderança” fará recair a culpa? À UNITA? À Guerra?