Benguela - A Procuradoria Militar promete ir a fundo na investigação da alegada agressão a Maria Alexandra de Vitória Pereira, filha de Carlos Alberto de Victória Pereira Mac-Mahon, antigo deputado do MPLA, que ocorreu na Academia Militar do Lobito. Os responsáveis da academia continuam no silêncio.
Fonte: VOA
A agressão ocorreu há quase 20 dias e agora surgem garantias de que os culpados serão punidos, mas Alexandra Pereira, que diz ter sido espancada e insultada por militares depois de ter estacionado o carro defronte à Academia, ressalta que o mais importante é reeducar o Exército.
Levada para o interior da unidade militar quando se opunha à forma como era tratado o amigo José Patrocínio, a ofendida, de 48 anos, disse que foi agredida e alvo de insultos raciais por ser de raça branca.
Tudo começou quando Maria Alexandra de Victória Pereira estacionou a viatura para acalmar a sua filha, uma menina de sete anos, que não parava de chorar, causando algum incómodo.
Este foi, conforme conta, o argumento apresentado aos militares que a confrontaram, mas os funcionários da Academia, localizada no bairro da Luz, não quiseram saber de nada. Começaram por levar o activista José Patrocínio, que contestava contra a insensibilidade, e depois a filha do nacionalista, deixando a menina isolada no carro, quando passavam alguns minutos das 22 horas.
Maria Alexandra diz que foi agredida nas costas de tal modo que ficou marcada e insultada racialmente por alguns dos militares que a chamaram de “branca de m…” Até ao momento em que terminávamos este trabalho, o Major Roy, que tem em mãos a queixa, encontrava-se numa reunião da referida Academia Militar.
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