Benguela - Os apontamentos do jornal ChelaPress sobre a corrupção nas administrações públicas, chama atenção para um  problema que aflige de maneira ainda mais dramática os municípios da província de Benguela, nomeadamente a falta de controle interno da legalidade dos actos administrativos nos municípios.

Fonte: ChelaPress

É para enfrentar essa questão que Isaac dos Anjos, governador da província de Benguela há bastante tempo, vem defendendo a necessidade da constitucionalização da carreira de procuradores municipais, a fim de que os municípios benguelenses passem a ter nas suas estruturas, juristas públicos admitidos mediante concurso, com independência e responsabilidade funcional para analisar a legalidade dos actos administrativos. Só assim, será possível evitar que administradores públicos mal intencionados usem a coisa pública em favor de interesses pessoais ou dos seus aliados.

É lamentável o estado de Angola! Um doente quase terminal. Tal qual uma infecção generalizada, a corrupção está a matar Angola, à medida que partes ainda sãs do organismo nacional e provincial em particular, são contaminadas pela rápida decomposição dos diversos poderes, órgãos e sectores do Estado.

A proliferação de fortunas ilegítimas e incontroláveis no país é decorrente da falta de políticas e aplicação de leis adequadas: a punição ágil e exemplar.

Isaac dos Anjos, governador de Benguela tem perfeita consciência de que o seu maior parceiro é o povo da província de Benguela que o elegeu (seu partido). E o povo de Benguela nunca vai esquecer-se dos resultados dessa parceria tais como os bens comuns e legítimos: a liberdade de opinião, a igualdade de oportunidades, a identidade, e aqueles valores que cada geração consagra ou deseja.

Benguela ainda continua a partilhar a opinião de que Isaac dos Anjos, para os tempos de hoje é o governador certo para a mesma.

Benguela, assiste com uma certa alegria ao ver que as coisas estão a mudar depois da nomeação de Isaac dos Anjos. O povo de Benguela deixou de estar a mercê dos desmandos de sucessivos administradores municipais e directores; a agricultura como base do desenvolvimento da província estava sem horizonte a vista em toda a extensão da província; o programa gizado por Isaac dos Anjos de 1000m2 para todos é um dado adquirido, não obstante, em alguns municípios ainda ser autêntica miragem por incapacidade dos seus respectivos administradores municipais; a organização e a disciplina  administrativa pública são dois acontecimentos inquestionáveis ficando  apenas por  esclarecer a aproximação com a sociedade, assim como o papel de reserva moral da mesma, significando resposta célere aos problemas da Nação Benguelense. Uma robusta mexida no governo, sobretudo nas administrações dos municípios como forma de espantar a crise está em curso.  Mais uma vez Benguela está solidaria com Isaac dos Anjos.

Correctíssimo, Isaac dos Anjos embala presente para este início do ano, um pacote de boas notícias. Neste, divulga a nomeação de Carlos Alberto Guardado “Lito Guardado” para administrador do município do Cubal, um quadro, urbano e bem formado nas melhores escolas doMPLA, com passagem marcante pela J.M.P.L.A, vítima de várias cabalas e intrigas desencadeadas por companheiros de luta, todos eles identificados e com os seus futuros políticos comprometidos. Uma acertada aposta de Isaac dos Anjos, para a sua estratégia de desenvolvimento político e sócio-económico do município do Cubal.

Para a Direcção Provincial de Energia e Águas foi nomeada Jandira Laura Ribeiro pouco conhecida nas lides políticas da província, João Ricardo para o lugar do capitão Pedro Garciaque saiu reformado, a reconfirmação do engenheiro Rego no lugar que já ocupava interinamente nas obras públicas e outras mais exonerações seguirão. Previstas para os próximos dias Nelson da Educação para o lugar do vice-governador Eliseu Epalanga, Deolinda Valiangulaadministradora do Bocoio para o lugar do Nelson da Conceição da educação e o Fernando Antunes Belo anterior quadro da J.M.P.L.A e vice-administrador do Cubal para o lugar de Deolinda Valiangula administradora do Bocoio.  Muitos municípios descaracterizados com seus titulares mal identificados, nomeadamente o Lobito, o Balombo e a Baía-Farta estão na mira da estruturação bem bolada do principal magistrado da província de Benguela.