Luanda – Antes de mais saudações cordiais a todos os leitores, quero de antemão, içar com gesto do mais alto respeito que vos é mercê, a petição de desculpas caso alguém se tenha lesado no decurso da leitura deste pobre artigo de opinião.

Fonte: Club-k.net
No que concerne a prática gay, quero salientar que para a cultura bantu constitui-se num erro funesto, embora, nãos sejamos dignos de julgar os outros, em virtude de vivermos numa sociedade democrática onde a escolha dessa ou daquela opção sexual é sujeita ao livre arbítrio

A homossexualidade se constitui numa inversão do carácter, numa perversão da identidade do ser homem, um princípio que visa distorcer a nossa identidade cultural, uma prática tida como práticas ilícitas e inaceitáveis no seio da cultura bantu, práticas que não transmitem os ideias de Ngola Mussari, Zunda Riangola, Angola Chilvagni, Dambi Angola, Ngola Chilvagni, Ngingha Angola, Bandi Angola, Ngola Bandi, Mona Zingha, Ngola Sedesio, Njinga Mbandi Ekuikui, Ndunduma, Katiavala, Mandume, Muto Ya Kevela, práticas que regridem a luta pelo resgates dos valores culturais deixados pelos nossos ancestrais no plano histórico, trata-se do câncer actual que cresce de forma lenta e progressiva neste país.

O homossexualismo nunca deveria ser encarado como um fenómeno normal, nem desde o ponto de vista médico, nem desde o ponto de vista jurídico, nem desde o ponto de vista sociológico, teológico ou cultural, não obstante, encerra em si uma aberração da personalidade de forma profana e inaceitável, no âmbito do seu desviante e livre juízo; isto constitui uma depravação severamente hedionda, um atentado sólido aos bons costumes que defendem o acto da prossecução da espécie humana através da sua prole.

Devemos entender esta perversidade como anomalia da personalidade humana, pois, o homem foi criado para ter uma parceira que deve ser obrigatoriamente uma mulher, e nunca um género igual, a comunhão amorosa entre indivíduos do mesmo sexo, é profanação dos bons costumes.

Trata-se, pois, de uma inversão psicossocial, uma aversão e uma negação ao sexo de origem, o que leva a esses enfermos a protestarem numa forma de cura por meio da cirurgia de reversão genital, assumindo, assim, a identidade do seu desejado género.

Seja qual for a sua etiologia, o homossexual tem de ser encarado como alguém que fez uma opção sexual doentia; e que redondamente está doente, necessita de uma terapia cirúrgica, psicológica, sociológica e psiquiátrica.

Ao nos batermos com qualquer que seja o problema, vale – nos percorrer em torno do horizonte histórico do fenómeno que atrai a nossa zona de indagação na actualidade.  

Assim, os relatos mais antigos sobre a homossexualidade existente na história de construção das sociedades ocidentais constam no livro de Génesis, cap. 18 e 19 da Bíblia, onde a cidade de Sodoma foi destruída em decorrência do alto grau de promiscuidade em que vivia a sua população, tendo como característica fundamental o conflito entre Ló e alguns homens que buscavam ter relações sexuais com os anjos enviados por Deus.

Outra fase da história que possibilita compreender a homossexualidade através do processo histórico ocidental foi o apogeu das civilizações gregas onde se encontra a prática pederasta como algo normatizado. Segundo Bremmer (1991) na Grécia antiga ocorria o que se denomina pederastia, que consiste em uma relação entre homens adultos e jovens ou adolescentes, em que o homem mais velho iniciava o homem mais novo na vida sexual.

Nessa experiência ele dava armaduras e outros objetos, que os gregos valorizavam, para um homem. Essa iniciação acontecia através de um rapto. Nele, os amigos daquele iniciado auxiliavam o pederasta naquilo que resultaria um acto sexual, com complacências passivas.

Na Grécia, os rapazes que não eram raptados e, portanto não possuíam uma iniciação por um pederasta eram considerados pobres coitados, vítimas dessa desgraça - a de não possuir um amante e assim não passar por um ritual de iniciação. A contrapartida mítica desses rapazes é Ganimedes, filho de um rei troiano, raptado por Zeus para tornar-se seu copeiro e seu amado (BREMMER, 1991). Assim, com esse registo observa-se que no contexto da Grécia Antiga era vergonhoso não possuir um amante mais velho do mesmo sexo.

Em algumas cidades como Esparta, a pederastia era regulamentada por lei que punia aqueles que não escolhiam um rapaz para ser seu amado. Bremmer também relata que em alguns vasos, que circulavam nos banquetes aristocráticos era possível ver cenas pederastas.

No período grego arcaico, também ocorriam em algumas regiões da Grécia, relações entre mulheres mais velhas e garotas, similares às relações pederásticas masculinas. Existem vasos da ilha grega de Thera que retratam duas mulheres fazendo gestos convidativos uma a outra (LARDINOIS, 1991). Portanto, esse tipo de relação simbolizava uma passagem importante na vida sexual e social dessas pessoas que estavam sendo iniciadas, seja homem ou mulher.

Podemos nesta vertente entender a homossexualidade como uma cultura ocidental imersa no seu passado histórico. Os antigos judeus, no entanto, perseguiam homossexuais e com a expansão do cristianismo, continuaram outras perseguições a práticas homossexuais.

Quando o cristianismo se oficializou no Império Romano com a ascensão de Constantino, historiadores escrevem que a homossexualidade era uma ameaça institucional; uma das razões dessas perseguições antigas seria o da condição de sobrevivência e expansão por meio da defesa da procriação através da família.

A posição oficial da Igreja quanto a homossexualidade racionalizou-se com os escritos de Santo Agostinho, para quem os órgãos reprodutivos tinham a finalidade natural de procriação e em nenhuma hipótese poderiam ser usadas para outra forma de prazer, sendo a homossexualidade, segundo ele, uma perversão da mesma categoria que seria a masturbação, o coito anal, o coito oral e a zoofilia.

A homossexualidade continua a ser reprovada pela maior parte das tradições cristãs pelo mundo. Na era do colonialismo e imperialismo, praticado geralmente por países de fé abraâmica, algumas culturas adoptaram atitudes antagonistas quanto à homossexualidade

O termo homossexualidade foi cunhado em 1869 pelo jornalista e advogado húngaro Karol Maria Kertbeny, após a criação, em 1862, do termo Uranismo – em referência ao discurso de Pusânias no Banquete de Platão – pelo jurista alemão Karl Heirnrich Ulrichs.

Na vertente homossexual encontramos um outro ser, parece confuso, quanto a prática sexual, um ser não definido, sem identidade, um ser que desconhece a natureza sexual normal, o chamado bissexual, trata – se de um ente que cruza quer seja com indivíduos do mesmo sexo, assim como com indivíduos de sexo oposto, uma outra perversão profana dos desejos da carne, meia perdida e hedionda.

No entanto a nível global segundo França (2008) o problema homossexualismo continua a surpreender o mundo, principalmente pela sua repercussão social e pelo seu crescimento exagerado em todas as partes do cosmo. Podemos sem sombra de dúvida afirmar que o cancer social da actualidade chegou ao nosso meio, e precisamos de instalar mecanismos que visam aparta-lo do nosso âmago.  

Homossexualidade, parece não ter preguiça nem receio em manter a continuidade da sua marcha e fazer resplandecer a sua aurora sobre a atmosfera da angolanidade, a homossexualidade perdeu seu limite, agora corre para além do esperado pelos cidadãos. Já se ouve até falar de festas gays em Angola, estamos a cair de forma lenta no abismo caótico e nefasto de África do Sul no que concerne esta prática.

Segundo Aranha & Martins (2000) a palavra cultura possui vários significados, podendo ser entendida, de um ponto de vista antropológico, como as práticas, as teorias, as instituições, os valores materiais e espirituais e tudo que o homem produz ao construir a sua existência.

Nesta ordem de ideia, podemos enaltecer a cultura como o epicentro dos valores de que uma sociedade ao longo da sua história existencial tem vindo a agregar, a cultura é o passaporte de um povo que lho dá um carácter peculiar fazendo-lhe diferir das demais tribos ou populações.

A homossexualidade surripia de forma inevitável as bases culturais bantus no que concerne a sexualidade do homem, uma vez que esta cultura repugna a comunhão sexual entre duas pessoas do mesmo género.

A homossexualidade deve ser desaconselhada no nosso meio, nos nossos musseques, nas nossas bandas, nas nossas cidades, nas nossas ruas, nas nossas sanzalas, nas nossas aldeias, a homossexualidade deve ser vista como uma força que nos arrasta à um horizonte sem norte, como um vulcão cósmico cuja missão é banir inevitavelmente a identidade cultural de um povo, pois que um povo define-se pela sua cultura.

Enaltecer a homossexualidade é atrair o mundo ao pecado mortal, é apear a cultura que nos identifica e nos assenta a dignidade de sermos apelidados por Angolanos, não convém e não convém mesmo. Os espertos aprendem com os seus erros e os sábios aprendem com os erros dos outros.

O projecto de Deus no que concerne a génese humana não cabia a comunhão entre entes do mesmo género, razão pela qual constituiu Deus do homem a mulher com intuito de tê – la como companheira. Deus não criou o Arão e o Canhongo, ou então o Joaquim e o Abel, soube Deus que a comunhão entre indivíduos do mesmo género é puramente abominável; assim em Gênesis 1:27 diz o seguinte: «E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou».

Deus criou apenas dois seres humanos: o homem e a mulher, isto implica dizer que apenas o relacionamento entre um homem e uma mulher é plenamente realizado ao olhar de Deus.

O relacionamento homossexual é aberrante, é horripilante, é desnatural. O homem foi criado com características diferentes com relação a mulher, neste âmbito, as mulheres são seres dotados de maior ternura, mais emotivas, mais meigas, talvez atende – se ao pensamento de Platão que dizia que os homens são lógicos e as mulheres são sensíveis. As mulheres têm uma visão de detalhes, com maior sensibilidade em relação ao homem. É na unidade das diferenças que reside a fortaleza da relação conjugal.

Em Levítico encontra – se o seguinte apelo (18:22), com o homem não te deitarás, como se fosse sua mulher, é abominação.

Para Deus a prática homossexual é abominação, é pecado, é heresia, embora várias igrejas tendem a contrariar os princípios divinos emitindo um perdão a homossexualismo e aceitando a pessoa do homossexual como alguém normal isento de erros, neste prisma, encaram a homossexualidade como algo natural e normal, se tal fosso Deus nunca criaria um homem e uma mulher, teria Deus criado 2 homens apenas.

Essas igrejas profanas e devassas sãos as famosas igrejas alexandrinas, No Brasil, a Igreja Protestante Reformada e Inclusive militam pela inclusão de LGBT na Igreja Cristã e celebra o que chamam de Rito de Casamento entre pessoas do mesmo sexo, isto é, uma cerimónia onde casais gays recebem a bênção matrimonial, afirmando que a “Homossexualidade é bênção de Deus. Estas igrejas são as tais igrejas anti-cristãs, que invertem de forma inaceitável os princípios consagrados por Deus na bíblia, são igrejas satânicas porque atraem o mal para os homens, enaltecem e promovem o pecado entre a humanidade.

Por isso encontramos na bíblia sagrada o seguinte apelo: "Os romanos trocaram a verdade de Deus pela mentira, adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Por isso, Deus os entregou a paixões degradantes: as suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; os homens, igualmente, abandonando as relações naturais com a mulher, inflamaram-se de desejos uns pelos outros, cometendo a infâmia de homem com homem e recebendo o justo salário de seu desregramento." — Epístola aos Romanos, 1:26-27.

A bíblia acusa a prática gay de paixões infames, ela não diz que é amor, e deixa claro que não pode existir qualquer tipo de amor na prática homossexual. Aqui convém ressaltar uma advertência, a bíblia proíbe e condena todo tipo de relação homossexual, quer seja entre mulheres, assim como entre homens, o surpreendente é que nesta sociedade de gays não existe identidade homossexual por mais que tentam provar isso, apenas existem, homens ou mulheres. Deus não criou outro sexo para além dos dois sexos masculino e feminino.

A bíblia diz que mudaram o uso natural, Deus apela ao desnaturamento da pessoa homossexual, isto implica que eles são anormal, deixaram do curso natural dos fenómenos biológicos de índole sexual. Segundo os princípios divinos, o homossexualismo é uma versão contrária a natureza, ou seja é incorrecto desde o ponto de vista moral, social ou biomédico.

A bíblia vai mais longe e diz que eles se inflamam com suas sensualidades, assim se compreende que eles podem se satisfazerem entre ambos com seu pecado mortal, mas jamais se tornarão felizes. A bíblia atribui a este tipo de relacionamento a uma relação torpe, querendo significar que é distorcido.

A bíblia diz que recebem em si mesmo a recompensa de seu erro. Quero apelar que não sou para atacar ou criticar os homossexuais, antes pelo contrário estou aqui para discordar, e desaconselhar o homossexualismo.  A bíblia também condena o travestismo, ou seja homem usar roupas de mulher ou vice-versa.

Em Deuteronómio 22:5 diz o seguinte: “Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher, porque qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus.”

Ainda sobre o homossexualismo, efeminados ou sodomitas, ele diz: 1 corintos 6:10 - «Não erreis, nem os sodomitas (homossexuais/gays), nem os idólatras, nem os devassos, nem os adúlteros, nem os efeminados (homossexuais/trasvestis), nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, herdarão o Reino de Deus.

Deus diz que não herdarão o reino de Deus, os sodomitas e efeminados se referem aos homossexuais assim como aos transexuais. Ainda assim a bíblia diz em 1 Timóteo 1:10: Para os devassos, para os sodomitas, para os ladrões de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para os que for contrário à sã doutrina.

Ser sodomita (homossexual) é ser contrário a sã doutrina, ou seja os que fomentam, aprovam e enaltecem a homossexualidade serão julgados por isso. O homossexualismo ou o bissexualismo podem ser apagados por Deus, uma vez que o homossexual entregar a sua vida às mãos de Deus e a Cristo Jesus Nosso Senhor.

A todos homossexuais e bissexuais de Angola; nós heterossexuais não somos contrários a vocês, mas somos severamente contrários aos vossos actos, não aprovaremos nunca as vossas práticas, visto que são contrárias a vontade de Deus, a moral e crime contra os bons costumes, neste âmbito se vos parece imperativo continuar assim, o certo é não fomentar, e nem forçar a sociedade a observar isto como normal, pois que a homossexualidade ou bissexualidade  desde épocas remotas foi vista como anormal, e ninguém entre nós está preparado para a observação do anormal como normal.

Bem-haja caríssimos irmãos Angolanos.