Zaire - O Governador de M’Banza Congo, Joanes André entrou em desespero de causa e tomou medidas um tanto ou quanto precipitadas e insensatas ao negar encontrar-se com o Presidente da CASA-CE e Makuta Nkondo. Mais do que isso, evacuou seu Governo para o município do Cuimba com o alibi de comemorar o dia da OMA nesta terça-feira 03 de Março, mas fontes outras fididignas, próximas ao Governo, lançaram a versão, esta mais credível, de tentativa de sabotar o desembarque da caravana da CASA ao ex-São Salvador do Congo. Importa referir que o Governo exigiu que o Secretariado Provincial da CASA-CE no Zaire fornecesse o Programa geral da digressão de Chivukuvuku dias antes da chegada do Presidente. Finalmente foi um embuste. Pois, até aquela data nada estava contemplado para o Cuimba no quadro da dita efeméride.

Fonte: CASA-CE

Ao verificarem que no Programa constava a chegada da caravana ao Cuimba segunda-feira, Joanes André apressou-se ao improviso e virou as baterias para o Cuimba. Porém, Chivukuvuku por força de calendário aqui em M’Banza Congo, só chega ao Cuimba terça-feira para “VER; Ouvir e Partilhar” o dia a dia dos cuimbenses. Antes do Cuimba, Chivukuvuku, Makuta Nkondo e turma composta por Felé António, Jó Martins, Sikonda Lolendo, Félix Miranda, Fernando António, Secretário Provincial e o Secretário Fonseca do Soyo, deslocam-se segunda-feira ao Município do Noqui, depois de terem estado no Luvo.

Por outro lado, de recordar que, Joanes André é antes de mais membro sénior do MPLA e o povo se esquece que antes de cuidar dos problemas do Povo, o Governador tem de obedecer as orientações do Bureau Político do MPLA de quem depende e não do Povo a quem não tem contas a prestar porque não o elegeu.

Contudo: “Nada nos vai fazer parar”, disse o Presidente na altura em que penetrava num dos bairros nos arredores da cidade e próximo das 15 casas.

Quando solicitamos a reacção de Makuta Nokondo face ao Comunicado do MPLA que insinua a dupla Chivukuvuku e Makuta estarem a agitar as populações no Norte, Makuta voltou a repetir: “Não podem esperar que passemos a distribuir perfume para o Governo/ MPLA”.

Mais uma vez ficou provado e apresentamos as imagens em carteira como sustentação, que é mesmo difícil travar o vento com as mãos. O Povo quando vê Abel Chivukuvuku delira e os governantes fogem de suas obrigações por saberem disso, tanto mais que o balanço de quase todos é negativo e a exasperação do povo é cada vez mais montante.

Os meios investidos para esta tentativa de sabotagem foram colossais, mas os resultados muito magros. O MPLA tem de se habituar a ouvir a verdade e deixar de pensar que os angolanos são cordeiros.

Quando se diz que Chivukuvuku veio ao Zaire para agitar as massas pressupõe dizer que as populações do Zaire estavam adormecidas e só despertaram agora do sono profundo; significa dizer que as mulheres e homens de M’Banza Congo ignoravam a dor da ferida que têm; que as populações desta provincia não vêm mais nada em frente se não a miséria e tudo quanto o governo for a fazer, um bago de arroz ou um torrão de açucar que for dado, é uma benção de Deus.

Este povo não precisa ser agitado. É suficientemente lúcido, bastante consciente para perceber a ignominia dos seus governantes.

Chivukuvuku e Makuta Nkondo não estão a fazer nada de especial no Zaire se não relatar os factos. Não é necessário uma lanterna durante o dia para se concluir que houve muita brincadeira e desrespeito a este povo. A situação é preocupante e quem disser o contrário é apátrida e em muitos casos criminoso.

Quando o Governador dá ordens de dispersão, proibe os motoqueiros de participarem da recepção à caravana da CASA-CE, espelha bem o perfil de dirigentes que os angolanos têm.

A digressão pelo Zaire teve início dia 20 e termina próxima quarta-feira 04 de Março.

Tudo vai mal e PONTO FINAL!