Lisboa – A crise académica que se atribui a Universidade Independente de Angola (UnIA), está a ser avolumada com a constante saída ou pedido de demissão de docentes que  implicam a reitoria daquela instituição como estando a enveredar por uma alegada “caças as bruxas”. Foram recentemente afastados dois vice-reitores por razões ainda desconhecidas. 

 Fonte: Club-k.net

No passado dia 12 de Março, um académico daquela instituição, António Pinto formalizou a sua rescisão do contrato de docência junto da reitoria da UnIA e com copia a DEA, a empresa detentora da referida Universidade Privada.

 

De acordo com fontes internas, o reitor da UnIA, Filipe Silvino de Pina Zau (na foto), terá manifestado desagrado com a missiva do docente e logo a seguir entrou em contacto com o mesmo expressando a sua discordância quanto a pontos aclarados no documento de demissão de António Pinto.

 

A discórdia identificada no  pensamento do reitor, Filipe  Zau foi segundo a qual aquele docente demissionário teria se apresentado como estando incluído nas vitimas das supostas “caças as bruxas”  de professores e responsáveis da UnIA, que estariam a ser hostilizados por supostas razões rácicas e tribais. 

 

Filipe  Zau terá também se sentido mal pela menção  na carta de demissão, do nome do decano da faculdade de direito da UnIA, Francisco Jacob que é frequentemente citado em episódios de ordem rácicas ou tribais.  Foi também mencionado na carta, burocracias na direção das finanças e de recursos humanos, exercida por um expatriada portuguesa.

 

A crise académica  na UnIA, terá iniciado em Abril do ano passado, em consequência da contestação da indicação de Filipe Silvino de Pina Zau como reitor.  Os docentes ou funcionários da instituição alegam que a sua indicação não reúne os requisitos legais. Ou seja o mesmo nunca  abraçou  a carreira docente como a sua actividade principal, tanto em Angola como em Portugal onde viveu.

 

O actual Reitor da UnIA foi Professor do II Ciclo do Ensino Secundário Diplomado do 1.º Escalão. Em Julho de 2014, foi através do Despacho n.º 783/14, do  Ministério da Educação, desvinculado com esta categórica, para efeitos de reforma.