Lisboa – O episódio do beijo roubado ao PR, José Eduardo dos Santos por parte de uma ex-companheira Maria Luísa Abrantes “Milucha” precipitou o afastamento e a consequente detenção dos responsáveis da escolta presidencial que estavam de serviço daquele dia. Os mesmos estão a ser inqueridos por uma comissão de inquérito e em caso de constatação de alguma conjuração, eles deverão ser apresentados ao Tribunal Militar, em Luanda.
Fonte: Club-k.net
De acordo com registos, o episódio aconteceu no dia 4 de Outubro de 2014, quando o casal presidencial entrava na Igreja de Jesus, em Luanda, a fim de assistir ao enlace matrimonial do casal Pedro Graça e Naulila Diogo, a filha do ministro Bornito de Sousa.
Ao ver, naquela tarde, o casal presidencial a entrar, para a Igreja, a actual PCA da ANIP, “Milucha” Abrantes que estava de pé, numa certa posição, saltou de frente a JES – que estava acompanhado pela esposa Ana Paula dos Santos - para saudar com dois beijinhos.
Dois dias depois, um responsável da escolta Presidencial e sua respectiva equipa, que neste dia estavam de serviço, foram detidos e submetidos a fortes interrogatórios, em torno de erros de segurança que o episódio do “roubo do beijo” representou. Os mesmos encontram-se suspensos das suas actividades há mais de quatro meses e enquanto durar o inquérito não podem ausentarem-se do quartel.
De acordo com explicações, o acto – do roubo do beijo - revelou que a escolta presidencial não havia garantido segurança ao PR, naquele dia deixando-o completamente exposto ao perigo. Isto é, se a PCA da ANIP, Maria Luísa Abrantes, fosse alguém que desejasse fazer mal ao Presidente da República, ela teria naquele momento cometido um atentado contra o Estadista, ou lhe passado/atirado um certo pó tóxico, uma vez que os escoltas presidencial não estavam ao redor para fazer o cordão de segurança.