Lisboa - O ex- Primeiro Ministro, Marcolino José Carlos Moco que geralmente é apresentado como tendo participações no Banco Comercial Angolano (BCA), deixou desde algum tempo de ter interesses nesta instituição financeira privada, segundo uma informação que circula em meios económicos próximo ao regime.
Fonte: Club-k.net
Ex- Primeiro Ministro desprovido de negócios
De acordo com as informações que só agora vieram a superfície, os sócios maioritários, do BCA, decidiram, por intermedio de uma deliberação da Assembleia Geral, elevar o capital social desta instituição comercial, para equilibrar a expansão e gestão da sociedade. Porém, na ausência de recursos financeiros exigidos, o ex-Secretario Geral do MPLA, foi obrigado a ficar de fora cedendo então as suas participações aos sócios maioritários.
Marcolino Moco era detentor de uma participação de percentagem inferior, da qual recebia anualmente um valor inferior a 100 mil dólares americanos. Presentemente, este antigo acionsta do BCA, (desprovido de fortuna; sem negócios), dedica-se a docência e a advocacia.
O BCA foi constituído a 2 de Maio de 1997, um ano depois de Marcolino Moco, ter sido afastado do cargo de Primeiro Ministro da República de Angola. Tratou-se de uma iniciativa da autoria de sectores do MPLA. Na mesma época foi constituído com a mesma finalidade um outro banco, o BAI, mas com um grupo de acionistas diferentes.
São também apresentados como acionista do Banco Comercial de Angola (BCA), os políticos Augusto da Silva Tomas, França Van-Dunem e Lopo do Nascimento. Parecia, um banco para dirigentes que na altura, estavam caídos em desgraça política.
Logo após, o ex- acionista Marcolino Moco ter adoptado uma postura critica aos actos de violação dos direitos humanos e abuso da constituição em Angola por parte do regime, foi verificado que o BCA teria também sofrido algumas exclusões por parte do regime. As empresas publicas, por exemplo, não estavam autorizadas a fazerem pagamentos ou depósitos de salários nesta instituição bancaria.