Ndalatando - O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, manifestou-se preocupado com o recrudescimento da lepra, no país, a partir de 2010, incluindo o aumento do número total de pacientes, de casos multibacilares, da incidência em crianças e da incapacidade provocada pela doença.

Fonte: Angop

O governante exprimiu a preocupação durante os trabalhos do XXV Conselho Consultivo do sector, abertos na noite de domingo, em Ndalatando, província do Cuanza Norte.

"Estou preocupado pelo facto de, após um período de diminuição de novos casos abaixo do limite da eliminação da doença considerado pela OMS, de 1 em cada 10.000 pessoas, observamos um recrudescimento da lepra a partir de 2010", fez notar.

Para o titular do sector da saúde, é necessário redinamizar-se o rastreio da lepra a nível das comunidades, confirmar os diagnósticos a nível dos serviços regionais de dermatologia e promover uma maior colaboração entre a área de saúde pública e os serviços clínicos, no seguimento dos casos.

Sem avançar números, o governante disse estar igualmente inquieto com a prevalência, incidência e as “formas resistentes” da tuberculose.

“Devemos assegurar que em cada município esteja a funcionar, pelo menos, uma unidade sanitária com capacidade laboratorial para detectar, tratar, garantir seguimento clínico e verificação de cura”, preconizou o ministro.

Lembrou o facto de a 24 de Março celebrar-se o "Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose", tendo garantido que a data será uma oportunidade para "reflectirmos sobre a situação do país e as medidas urgentes a ser tomadas".


Sob o lema: “40 anos de independência, 40 anos de Serviço Nacional da Saúde”, o XXV Conselho do Ministério decorre sob o signo de uma “Melhor gestão para garantir a sustentabilidade do serviço nacional da saúde”.

Até terça-feira, os participantes reflectirão sobre o plano de acção para a prossecução dos objectivos e metas para o sector, à luz do Orçamento Geral do Estado (OGE) revisto, para o ano 2015.

A análise dos planos de acção para 2015 dos órgãos executivos centrais e de apoio, dos programas de saúde pública e de assistência hospitalar de referência nacional à luz do Programa Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012/2025 e do OGE revisto, para 2015, constam igualmente dos objectivos do conselho consultivo.

O evento tem as discussões repartidas em quatro painéis, com destaque para os planos de acção do Ministério da Saúde para 2015, de assistência hospitalar de referência, dos institutos de saúde e das direções provinciais.

O conselho consultivo reúne responsáveis do sector da saúde de nível central e de todas as províncias do país, directores nacionais do ministério, bem como representantes do Sistema das Nações Unidas e de agências de cooperação bilateral.

Cuanza Norte: Actual conjuntura económica é desafio para melhorar a eficácia da saúde

O ministro da saúde, José Van-Dúnem, considerou, domingo, em Ndalatando, província do Cuanza Norte, o período difícil vivido pela economia nacional com a crise internacional do preço do petróleo como um desafio para a melhoria da eficiência da acção do sector.


O titular do pelouro da saúde que intervinha na abertura dos trabalhos do XXV Conselho Consultivo do ministério, iniciados ao princípio da noite, indicou que neste contexto, os cuidados primários de saúde devem continuar a ser factor-chave e a porta de entrada preferencial do Sistema Nacional de Saúde, para o bem das populações.

“O futuro reserva-nos, certamente, algumas decisões difíceis, porque não podemos esquecer as regras de disciplina orçamental”, alertou, apontando a necessidade da definição das acções prioritárias, harmonizando a alocação dos fundos de acordo com as mesmas.

Para o ministro da Saúde, haverá a necessidade de melhor articular a complementaridade e a sinergia entre as fontes de financiamento do nível central e as do nível local, evitando duplicações ou outro tipo de desperdício.

Sob o lema: “40 anos de independência, 40 anos de Serviço Nacional da Saúde”, o XXV Conselho do Ministério decorre sob o signo de uma “melhor gestão para garantir a sustentabilidade do serviço nacional da saúde”.

Até terça-feira, os participantes, entre eles o Secretário de Estado do pelouro, Carlos Alberto Masseca, reflectirão sobre o plano de acção para a prossecução dos objectivos e metas para o sector, à luz do Orçamento Geral do Estado (OGE) revisto, para o ano 2015.

A análise dos planos de acção para 2015 dos órgãos executivos centrais e de apoio, dos programas de saúde pública e de assistência hospitalar de referência nacional à luz do Programa Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012/2025 e do OGE revisto, para 2015, constam igualmente dos objectivos do conselho consultivo.

O evento tem as discussões repartidas em quatro painéis, com destaque para os planos de acção do Ministério da Saúde para 2015, de assistência hospitalar de referência, dos institutos de saúde e das direções provinciais.

Os participantes vão fazer o balanço dos 40 anos do Serviço Nacional de Saúde, e abordar os novos instrumentos orientadores dos actos inspetivos da saúde, da situação das carreiras e dos técnicos de diagnóstico e terapêutica, a par da situação da tuberculose no país.

O conselho consultivo reúne responsáveis do sector da saúde de nível central e de todas as províncias do país, directores nacionais do ministério, bem como representantes do Sistema das Nações Unidas e de agências de cooperação bilateral.