Lisboa – Atribuídas ao Presidente José Eduardo dos Santos manifestações que resultariam na exoneração de Paulo Pombolo do cargo de governador da província do Uíge. O dirigente seria substituído nas vastas mexidas previstas para breve, e que se estenderiam a algumas chefias de missões diplomáticas.

Fonte: Club-k.net

Paulo Pombolo.jpg - 44.61 KBO dirigente a quem o Presidente da República revela-se determinado para substituir Pombolo no Uíge é Miguel da Costa, actual embaixador de Angola em Paris (França). Este por sua vez seria rendido na capital francesa por José Marcos Barrica, actual chefe da missão diplomática em Lisboa.

Pombolo, no cargo desde 2009, é um antigo líder da JMPLA cuja perseverança lhe é reconhecida. A sua permanência naquela província tem sido marcada com reclamações que apontam a estagnação da província, mas também agravadas com denuncias desfavoráveis para a sua conduta integra. De entre as denuncias, os seus adversários, atribuem-lhe o exercício da política de nepotismo em detrimento da competência. 

Os seus opositores, ou adversários políticos, acusam-lhe de ter promovido a indicação de uma parente sua, Luísa Cambuta, de 29 anos de idade,  como delegada provincial da Saúde. A promoção da jovem  deu azo a reparos  por a jovem ser  ainda uma estudante do curso de medicina.

Segundo denuncias dos seus adversários, um grupo de empresas como a "Castro e Irmãos Lda", "Super Five Lda" e "Decorand Lda" que geralmente ganham os concursos de prestação de serviços ao Governo Provincial do Uíge (GPU) são tidas como próximas ao circulo  do  governador  e uma delas é detida por um dos seus filhos de nome Cananito Pombolo. Há três anos, uma das empresas conotada ao filho foi contratada (fora do concurso público) para o fornecimento de 100 viaturas para o governo provincial do Uíge.