Luanda - A produção conjunta de petróleo no bloco 14, em 'offshore', envolvendo Angola e a República do Congo, arranca ainda este ano e deverá atingir os 36 mil barris de crude por dia, foi hoje divulgado em Luanda.

Fonte: Lusa

Ministro dos Petroleos.jpg - 50.92 KBA informação foi transmitida pelo ministro dos Petróleos angolano, Botelho de Vasconcelos, no âmbito da visita do Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, a Angola, que hoje se inicia, durante a qual será abordada a exploração conjunta de hidrocarbonetos, como é o caso do campo de Lianzi.

O bloco (14) em causa situa-se em águas profundas (até 1.000 metros), em alto mar, e cobre uma área de 700 quilómetros quadrados, entre os dois países.

A portuguesa Galp Energia, segundo informação disponibilizada pela própria empresa, é detentora de 4,5% deste bloco, designado por 14K-A-IMI.

"Há petróleo do lado angolano, como do lado do Congo, e achou-se por bem fazer uma exploração conjunta em que os recursos serão repartidos [50% para cada país], explicou aos jornalistas Botelho de Vasconcelos, referindo-se a protocolo assinado entre os dois Estados, em 2011.

O projeto para este campo de produção está avaliado em dois mil milhões de dólares (cerca de 1,8 mil milhões de euros) e as estimativas de 2012 apontavam para a existência de reservas de 70 milhões de barris de petróleo.