Luanda – Os angolanos, de Cabinda ao Cunene e na diáspora, celebram, a 4 de Abril, o “DIA DA PAZ E DA RECONCILIAÇÃO NACIONAL”, data que marca o fim de um longo período de guerra e o início de uma nova era, em que, juntos, erguemos o país dos escombros do passado, convictos de que o futuro é promissor e que só unidos, como um só povo e uma só Nação,  poderemos  construir uma Angola próspera e desenvolvida.


Declaração do Bureau Político do MPLA sobre do Dia da Paz


BP do MPLA.JPG - 20.65 KB

A 4 de Abril de 2015, completam-se 13 anos desde a conquista da paz efectiva, tendo esta data entrado para a galeria de ouro da história de Angola como marco indelével do retorno ao direito à segurança, à tranquilidade e à livre circulação de pessoas e bens, em todo o território nacional.

Com o 4 de Abril, os angolanos aprenderam que é possível a convivência na diferença, que a democracia não se faz com armas, mas com palavras, que nos campos não se plantam minas, mas sementes, com o objectivo de eliminar a fome, de criar desenvolvimento e o bem-estar, que  não se deve destruir as escolas e os hospitais, para que as crianças cresçam com saúde e adquiram conhecimentos e habilidades, para se tornarem bons quadros e dirigentes deste país.

Assim, a paz alcançada, graças à coragem e determinação de muitos filhos desta Pátria, coloca, ao MPLA e a todos os angolanos, a responsabilidade da sua preservação e contínua consolidação, como pressuposto para o desenvolvimento económico e social do país e a satisfação das necessidades dos seus cidadãos.

O 13º aniversário da conquista da paz acontece num momento particular, em que o  preço do petróleo, no mercado internacional, conheceu uma redução significativa, causando constrangimentos à economia angolana, facto que forçou a revisão do Orçamento Geral do Estado, referente ao corrente ano.

Entretanto, face ao compromisso do MPLA para com as acções de combate à fome e à pobreza, estas tiveram um tratamento privilegiado na revisão orçamental, visando garantir a continuidade dos programas de combate à pobreza e de transferência directa de recursos para as pessoas em situação vulnerável.

Não obstante esta conjuntura adversa, o Executivo, sob a liderança do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos,  está empenhado em fazer com que se continue a registar um ritmo de crescimento positivo e que o país siga a avançar no campo da estabilidade macroeconómica e no estabelecimento dos pressupostos básicos inerentes ao seu desenvolvimento.

Estas comemorações do 4 de Abril estão, igualmente, ensombradas devido às fortes cargas pluviométricas, em quase todas as províncias do país, ceifando vidas humanas, destruindo casas e os haveres de populações já bastante carenciadas, deixando-as ao relento.

Nesta senda, o Bureau Político do Comité Central do MPLA manifesta, mais uma vez, a sua solidariedade para com as vítimas das chuvas e insta o Executivo a tudo fazer, para ajudar os sinistrados e prevenir situações do género.

Igualmente, apela a todos os cidadãos a pautarem o seu comportamento, em obediência às orientações da Administração Pública, de não construírem residências, ou outras infra-estruturas físicas, em zonas de risco e em linhas de escoamento de águas.

Ao assinalar-se 13 anos, desde que os angolanos conquistaram a paz, o Bureau Político do Comité Central reafirma a disponibilidade do MPLA em continuar  fortemente empenhado na preservação da paz e da estabilidade social e manifesta o seu profundo reconhecimento a todos aqueles que contribuíram para a obtenção deste precioso bem público.

O Bureau Político do Comité Central do MPLA exorta o povo angolano a fazer do 4 de Abril, DIA DA PAZ E DA RECONCILIAÇÃO NACIONAL, um momento de reflexão sobre tudo o que conquistou, com firmeza e determinação e sobre o que ainda tem a fazer, para que Angola possa crescer mais e distribuir melhor e as famílias possam viver com dignidade e boa qualidade de vida.

VIVA A PAZ!
VIVA ANGOLA!
MPLA – ANGOLA A CRESCER MAIS E A DISTRIBUIR MELHOR
PAZ, TRABALHO E LIBERDADE
A LUTA CONTINUA
A VITÓRIA É CERTA.

Luanda, 03 Abril de 2015.

O BUREAU POLÍTICO DO COMITÉ CENTRAL DO MPLA